Os trabalhadores estavam alojados em instalações precárias, em um cômodo anexo a um secador de café, sem eletricidade, camas, ou qualquer tipo de saneamento básico. No local, os auditores encontraram também menores de idade. Na colheita de café, eles cumpriam jornada extensiva e contínua, em condições degradantes e sem equipamentos de proteção individual, como botas e luvas.
Os fiscais lavraram mais de 15 autuações por irregularidades durante a operação. Foi determinada ainda a imediata transferência dos trabalhadores para um hotel da cidade. O produtor, responsável pelo local, terá que promover o pagamento das verbas salariais e rescisórias, além da regularização do registro empregatício. Os 16 trabalhadores serão levados para a Bahia em transporte alugado pelo empregador.