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Protesto contra impeachment de Dilma reúne mais de mil em Vitória

O “Dia Nacional de Luta – protesto em defesa dos direitos da classe trabalhadora, da Petrobras, da democracia e da reforma política” reuniu todas essas bandeiras na manifestação, mas, em especial, foi um movimento em defesa da presidente Dilma Rousseff. 
 
O ato foi marcado pela diversidade. Havia manifestantes ligados a partidos, centrais sindicais, movimentos populares e estudantis. Apesar da diversidade, muitos dos participantes eram ligados ao PT. 
 
Tanto é que as lideranças do partido — depois de percorrem em marcha os 3 km que separam a Ufes da sede à Petrobras, na Reta da Penha  — se revezaram no microfone do trio elétrico, que estacionou em frente à sede da estatal. 
 
 
Na lista de lideranças, Helder Salomão, Givaldo Vieira, Nunes, Perly Cipriano, Iriny Lopes, Ana Rita e Givaldo Lievore. Para Perly, um dos que discursaram, a manifestação foi um sucesso em todos os sentidos. 
 
Ele lembrou que o evento foi articulado em menos de uma semana. “Para o curto tempo de mobilização, reunimos muita gente. Nas minhas contas havia pelo menos 1,5 mil pessoas [a PM estimou 600]. Desde a época da ditadura militar a PM faz esses cálculos sempre para baixo, bem pra baixo”, sublinhou. 
 
Perly destacou que independentemente do ato ter reunido mil ou mil e tantas pessoas, o importante foi o clima. “Senti um clima muito positivo. O lugar dos movimentos populares é nas ruas, de onde eles não devem sair”. 
 
O petista admitiu que a manifestação, além das outras bandeiras (defesa dos direitos da classe trabalhadora, da Petrobras, da democracia e da reforma política) tinha sim a preocupação de defender a presidente Dilma. “O protesto é contra todos aqueles que estão querendo a volta ao passado”, disse, se referindo aos anos de chumbo e fazendo menção ao movimento pró-impeachment de Dilma, que faz protesto neste domingo (27), na praça do Papa, em Vitória. 
 
O protesto de Vitória foi semelhante aos que aconteceram nas outras 26 capitais brasileiras. A exemplo da Capital capixaba, as manifestações foram pacíficas. O que mudou de estado para estado, é que em alguns a presença das centrais sindicais foi mais forte, em outros a pauta em defesa da Petrobras se sobrepôs ao discurso pró-Dilma. Mas, em comum, todas as manifestações repudiaram o impeachment da presidente Dilma. 
 
Por volta das 19h30 os manifestantes já tinham se dispersado e o tráfego na Reta da Penha foi liberado nos dois sentidos.

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