Servidores permanecem em vigília à espera de respostas do governo sobre demandas
O secretário de Estado de Governo, Tyago Hoffman, em documento enviado ao Sindicato dos Servidores Públicos do Estado (Sindipúblicos), nessa quinta-feira (8), se comprometeu a responder às demandas da categoria até o fim da tarde desta sexta-feira (9). O prazo de 15 dias pedido pelo governo para responder toda a pauta de reivindicações se extingue neste sábado (10).
Enquanto o governo não se posiciona sobre as demandas dos servidores públicos, discutidas em diversas reuniões com a Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger), a categoria permanece em vigília permanente no Palácio da Fonte Grande, sede administrativa do governo estadual.
Os servidores públicos não devem mais negociar com o governo, já que foram feitas inúmeras rodadas com a Seger, sem respostas concretas sobre as demandas da categoria, principalmente sobre aquelas que versam sobre o plano de carreira dos servidores.
O sindicato lembra também que a Seger, independente de qual seja o secretário de gestão, promove inúmeras reuniões, ao contrário de negociações, criando um ambiente de protelação, descumprindo prazos ou colocando os assessores para justificar o não cumprimento dos acordos. Por isso, a entidade se recusa a realizar novas reuniões, depois de tantas outras sem resultado prático.
O Sindipúblicos considera que a Seger está falida de profissionais para atender às demandas reprimidas. A entidade vem há anos denunciando e cobrando a necessidade de concursos públicos, mas o que se vê é o aumento no déficit de servidores.
Agentes
Também na tarde desta sexta-feira, os agentes de Suporte Educacional (ASE) realizam uma assembleia extraordinária para deliberar greve. A categoria também não foi atendida pelo governo.
Os profissionais da área avaliam que não pertencem ao magistério, portanto, a justificativa da Seger em tratá-los apenas quando os demais educadores forem contemplados na Nova Política de Gestão de Pessoas do governo, não os atende. Os ASE atuam em cargos administrativos, essenciais para o funcionamento das escolas, mas recebem cerca de 50% menos que os comissionados que exercem a mesma função.
Dentre as reivindicações da categoria está a equiparação salarial com os assistentes de Gestão, passando os salários dos ASE de R$ 1.150 para R$ 1.550. Também reivindica a aprovação do Plano de Cargos e Salários e o imediato concurso público.
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