Domingo, 28 Abril 2024

​Servidores públicos federais irão a Brasília para Jornada de Lutas

JuniaZaidan_adufes_sergiocardoso Sergio Cardoso
O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) realizará, de 29 de agosto a 2 e setembro, em Brasília, a Jornada de Lutas, que reunirá servidores públicos federais de todo o Brasil, inclusive do Espírito Santo, como representantes da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Espírito Santo (Adufes) e do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica Seção Sindical Ifes (Sinasefe). O objetivo é a defesa do reajuste de 19,99%.

A presidente da Adufes, Junia Zaidan, explica que o prazo para inserção do reajuste no Projeto de Lei Orçamentária (PLOA 2023) é até 31 de agosto. De acordo com ela, na semana passada chegou a ter uma reunião entre representantes do Governo Bolsonaro (PL) com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), entretanto, não houve abertura para negociação, o que "serviu como combustível" para a participação na Jornada. "A pauta transcende governos e se fortalece como reivindicação nesse final do governo Bolsonaro e para o próximo governo, que esperamos que não seja o de Bolsonaro", diz Junia.

A Jornada começa nessa segunda-feira (29), às 16h, com ato de recepção de parlamentares no aeroporto de Brasília. O mesmo será feito na terça-feira (30), às 7h. Também na terça, às 14h, acontecerá um ato no anexo II da Câmara dos Deputados. Na quarta-feira (31), às 9h, haverá um ato com os aposentados nessa mesma Casa de Leis, onde às 15h será realizado, ainda, um ato em defesa do serviço público. No último dia, primeiro de setembro, há possibilidade de realização de um ato na porta do Ministério da Economia, mas ainda não está confirmado.

A defasagem de 19,99% é referente aos últimos três anos, mas se for considerar os últimos cinco, sobe para 50%, afirma Junia Zaidan. Os professores da Ufes chegaram a aprovar em assembleias indicativo de greve unificada no País. A construção da greve vinha sendo discutida em âmbito nacional por meio do Fonasefe, do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) e da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra).

Em março, os servidores públicos federais fizeram protestos em Brasília, em frente ao prédio do Ministério da Economia, onde chegaram a visitar o Acampamento Terra Livre, composto por cerca de 8 mil indígenas contrários ao processo de destruição de suas terras e violações por parte do governo Jair Bolsonaro..

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