Segunda, 29 Abril 2024

Sindiupes: 'fomos surpreendidos com a redução de 5% para 4,2%’

pmv_leonardo_sa-4641 Leonardo Sá

O Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Espírito Santo (Sindiupes) oficiou a gestão do prefeito do prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), para realização de mesa de negociação. Entre os pontos a serem debatidos, está a redução de 5% para 4,2% no avanço horizontal no plano de carreira do magistério. Os documentos foram protocolados nas secretarias de Educação (Seme), Gestão e Planejamento (Seges), Governo (Segov), e Fazenda (Sefaz).

O diretor da entidade, Aguiberto Lima, afirma que o sindicato irá defender o retorno dos 5%. Caso não haja acordo, não será descartada possibilidade de judicialização. Nesta quinta-feira (23), será realizada reunião com representantes das escolas, para definir uma data para a realização da assembleia da categoria. Aguiberto espera que a prefeitura dê retorno à solicitação, de forma que seja possível realizar a assembleia com o resultado da negociação. "Se não responderem, vai ter que ter assembleia assim mesmo", diz.

Aguiberto afirma que os diretores do sindicato foram "surpreendidos com a redução de 5% para 4,2%" e que "o Sindiupes não negociou os interesses da categoria", contestando informação do diretor executivo do grupo Professores Associados pela Democracia de Vitória (PAD-Vix), Aguinaldo Rocha de Souza, em matéria veiculada por Século Diário nessa segunda-feira (20).


O Sindiupes também aponta
prejuízos na mudança ao magistério de Vitória, mas afirma que a entidade soube da redução de 5% para 4,2% quando o projeto de lei (PL) de autoria do Executivo foi encaminhado para a Câmara de Vitória (CMV). 

De acordo com ele, na negociação foi informado pela gestão municipal que haveria recomposição de até 26% de forma escalonada e modificação na tabela de vencimento, mas não foram dados detalhes, como apresentação da tabela, dinâmica do escalonamento e do enquadramento. Já a
 PAD-Vix considera a redução de "manobra contábil", por fazer com que o reajuste de 2022 "não tenha efeito".

Sobre a falta de participação de representante da base na reunião, reclamada por Aguinaldo, o diretor do Sindiupes esclarece que "não é usual a base participar da mesa de negociação, pois é uma atribuição do dirigente sindical, que tem mandato para isso". Acrescenta ainda que, excepcionalmente, o sindicato pode convidar representantes da base para participar, assim como técnicos, a exemplo de técnicos contábeis, como em casos em que a discussão se trata de assuntos como progressão. "Quando a discussão é de natureza emblemática, polarizada, com a base, é razoável que se entenda como necessário convidar representação da base".

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