O Ministério Público Estadual (MPES) oficializou, nesta quarta-feira (15), o arquivamento de dois procedimentos investigatórios contra os prefeitos de Alegre, Paulo Lemos (PMDB), e de Baixo Guandu, Neto Barros (PCdoB). Nas decisões publicadas no Diário Oficial, o procurador de Justiça Especial, Fernando Zardini Antônio, declarou a falta de indícios mínimos necessários para a deflagração de ações penais contra os agentes políticos.
Nos autos do Processo MP 21.550/2014, o órgão ministerial apurava uma denúncia contra Paulo Lemos, que dava conta da suposta troca das chaves da sala onde funcionava o Conselho Municipal de Saúde sem o consentimento dos conselheiros. No entanto, o procurador de Justiça não vislumbrou a existência de qualquer prova que justificasse o ajuizamento de denúncia contra o prefeito alegrense.
Fernando Zardini teve a mesma conclusão na análise do Processo MP n° 38.304/2014, que apurava a procedência de uma notícia-crime contra o prefeito Neto Barros. Apesar do resumo da denúncia não contar no sistema processual do MPES, o representante do órgão ministerial rechaçou a possibilidade do cometimento de crimes. Em ambos os processo, o ex-chefe da instituição faz a ressalva que novas investigações poderão ser abertas, caso surjam fatos novos.
Desde setembro do ano passado, o MPES já arquivou investigações contra os prefeitos de São Mateus, Amadeu Boroto (PSB); de São Gabriel da Palha, Henrique Vargas (PRP); de Sooretama, Esmael Loureiro (PMDB); de Pedro Canário, Antonio Wilson Fiorot (PSB); de Cachoeiro de Itapemirim, Carlos Casteglione (PT); de Santa Teresa, Claumir Zamprogno (PSB); além dos chefes do Executivo de Vila Velha, Rodney Miranda (DEM); e de Marataízes, Jander Nunes Vidal (PSDB), estes últimos com dois procedimentos arquivados.