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8ª Maratona Aquática 24 horas reúne atletas pela despoluição de Camburi

Mantendo a tradição, a Associação de Amigos da Praia de Camburi (AAPC) realiza, no próximo fim de semana (24 e 25), a oitava edição da Maratona Aquática 24 horas, em Vitória. Serão 24 horas de natação no mar ao redor da Ilha do Socó, além de atividades de conscientização ambiental, bate-papo, limpeza da praia e mobilização social em favor da despoluição da principal praia da capital capixaba.

A programação começa às 10h de sábado, finalizando domingo, no mesmo horário. A expectativa é receber cerca de 200 atletas do Espírito Santo e estados vizinhos.

A areia com minério e silte – tipo de lodo que impregna a areia, resultado da dragagem do Porto de Tubarão (controlado pela Vale) que remove a proteção vegetal e causa desequilíbrio –  e o lixo plástico no mar serão material de discussão entre os participantes.

Poluição do ar da mineradora e ArcelorMittal, passivo ambiental, esgoto e lixo. “Nada mudou, continua tudo do mesmo jeito, o jogo de empurra-empurra. E enquanto isso, morre a fauna e a flora, e a gente sendo agredido devagar, com a poluição atmosférica e do mar”, critica Paulo Pedrosa, da AAPC.

O Parque Atlântico, ressalta, não alterou em nada a realidade de degradação ambiental provocada pela Vale. “Só veio pra falar que tá fazendo alguma coisa, que está preocupada com a sociedade. Eu não dou bola pra parque, eu quero coisas efetivas: menos minério, menos silte no mar, menos esgoto e no ar também menos poluição atmosférica”, reivindica.

O projeto de reforma da unidade, com cifra de R$ 14 milhões, foi financiado pela mineradora Vale como parte de uma compensação por enterrar rejeitos de minério na praia até a década de 70.  O Termo de Compromisso Ambiental (TCA) foi assinado pela empresa e o governo estadual, Prefeitura de Vitória e Ministério Público Estadual e Federal (MPE e MPF).

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