A presidente Dilma Rousseff afirma que o acordo feito entre parlamentares para a aprovação do texto da MP 571/12 do Código Florestal não contou com a participação do governo no debate. A promessa agora é de tentar reverter o que foi acordado na comissão nas votações nos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado. Para o governo, o texto proporciona insegurança jurídica à MP e representa retrocesso. Também não está descartada a possibilidade de fazer novos vetos, caso o texto final não retome os percentuais de proteção definidos originalmente pela MP.
Além disso, segundo a presidente, o consenso entre os parlamentares colocou à tona debates que já haviam sido considerados encerrados. Como a aprovação de uma faixa mínima única para preservação da mata ciliar. Antes, o governo havia mantido tamanhos distintos, de acordo com o tamanho de cada propriedade, chamando o esquema de “escadinha”: quanto maior a propriedade, maior o seu dever com o meio ambiente.