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Defeso do robalo começa na próxima terça-feira

Começa nesta terça-feira (1) o defeso do robalo de 2018. Até o dia 30 de junho, está proibida a captura do peixe, que é um dos mais valorizados no mercado capixaba e nacional. O objetivo é proteger seu período reprodutivo e garantir a população da espécie e, assim, contribuir com o equilíbrio ecológico nos mares, manguezais e rios, e com a geração de renda das famílias de pescadores.

A proibição está baseada na Instrução Normativa nº 10/2009 do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e vale para todas as espécies (Centropomus sp.).

Os robalos são peixes ósseos da família Centropomidae, apresentando 12 espécies distribuídas nas áreas tropicais e subtropicais das Américas, nos oceanos Atlântico e Pacífico, coincidindo com a distribuição dos manguezais.

São encontrados nos ecossistemas costeiros, estuários, praias, bocas de rio, recifes costeiros, pântanos salgados, córregos de gramíneas, rios e lagos. Três espécies são encontradas no Espírito Santo, das quatro ocorridas no Brasil.

A maior espécie é o robalão ou flexa (C. undecimalis), o mais marinho das espécies. O robalo Peba (C. parallelus), de porte médio, diferencia-se destes por apresentar um corpo mais alto, menos alongado e linha lateral e dorso mais claros. Já o robalo pena (C. pectinatus), a menor espécie, é encontrado mais nos rios e lagos.

Os robalos são capturados com maior frequência em estuários de rios ao longo de todo o ano. Pelo seu alto valor econômico e qualidade de sua carne, é um dos principais alvos da pesca das comunidades ribeirinhas, constituindo assim uma das mais tradicionais pescarias artesanais do mundo, além de ser considerado uma das espécies mais procuradas pela pesca esportiva.

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