Entidade pede empenho da bancada capixaba por aprovação de PL do Museu Melo Leitão
Representantes do Museu de Biologia Mello Leitão e da Associação de Amigos Museu de Biologia Mello Leitão (Sambio), em encontro com o deputado federal Paulo Foletto (PSB), solicitaram empenho da bancada capixaba para a acelerar a aprovação do projeto de lei que cria o Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA), que tramita no Senado.
Os membros da Sambio também entregaram ao secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Jadir José Pela, um documento que solicita, dentre várias providências, que os editais da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapes) permitam a participação de pesquisadores que tenham projetos em conjunto com o Mello Leitão, mesmo sem vínculo empregatício com a instituição.
O PL 7.437/2010 transforma o Museu Mello Leitão em INMA, transferindo, assim, a atual gestão, sob comando do Ministério da Cultura (MinC), para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCT). A pressa em adiantar o processo é resultado da falta de investimentos, que ainda não podem ser feitos pelo MCT e não vêm do MinC, por desestímulo a uma gestão que não será mais deles.
Os investimentos do governo do Estado, classificados como emergenciais, deverão vir da própria secretaria e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes). Também foi entregue ao secretário um documento que define as necessidades imediatas para que o museu passe por esse período de transição, até transformar-se em instituto.
O apoio do governo do Estado foi apontado pelos representantes da Sambio como essencial à manutenção das Coleções Biológicas e dos trabalhos de pesquisa sobre a biodiversidade da Mata Atlântica, desenvolvidos em parceria com o museu.
Criado em 1949 pelo naturalista Augusto Ruschi (1915-1986), atualmente o Mello Leitão desenvolve trabalhos com foco na biodiversidade da Mata Atlântica do Estado e voltados para educação e difusão científica na área de biodiversidade e na área de pesquisa e investigação científica. O Museu é uma das principais instituições ligadas ao patrimônio natural do País.
O apoio que a área de Museu recebe do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), em nível de pessoal, se resume a apoio ao trabalho de dois estagiários de graduação, que podem se manter por, no máximo, dois anos na atividade. Segundo a Sambio, tadicionamente, em outros museus e instituições que possuem Coleções Biológicas, existe uma estrutura de pelo menos um curador de cada grupo biológica, com nível em geral de Doutorado, que é responsável pelo desenvolvimento da coleção e das pesquisas relacionadas ao grupo, além de alguns técnicos e pesquisadores.
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