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Organizações intensificam mobilização para ato contra o pó preto

“Manifesto contra o Pó Preto que aflige nossas vidas”. É  com este apelo, seguido de um  lamento contra a poluição, que os organizadores do ato estão intensificando a mobilização para o evento. Eles utilizam as redes sociais de comunicação entre outros meios.
 
Serão quatro atos denunciando a omissão do  governo do Estado e das prefeituras da Grande Vitória no enfrentamento do problema da poluição do ar. No calendário dos organizadores, sempre no mesmo local e horário, a comunidade se reunirá também no dia 25 de janeiro. Seguem encontros de protesto nos dias um e oito de fevereiro.
 
A escolha  dos dias é estratégica. Os organizadores querem aproveitar o grande fluxo de pessoas na praia, inclusive turistas, para denunciar que são vítimas de  doenças e outros problemas causados pela poluição lançada nos municípios da Grande Vitória pela Vale e ArcelorMittal (Tubarão e Cariacica).
 
Os organizadores do protesto pedem aos moradores que coletem o pó preto de suas moradias e o levem no protesto. Pretendem mostrar os poluentes às autoridades.
 
Além de apelar a “todos os capixabas” para participarem da primeira mobilização em 2015  na Grande Vitória os organizadores do evento convidam “todos os estudantes de todos os níveis, trabalhadores, esportistas, médicos, advogados, geólogos, geógrafos, estudantes de comunicação, enfermeiros, ativistas, manifestantes, historiadores, artistas, movimentos sociais e todos aqueles que estão preocupados com a qualidade do ar e de vida do povo capixaba.”
 
Seguem assinalando que querem as águas e as areias das praias limpas. “Queremos respirar um ar puro, livre da poluição! Queremos nossas casas livres do Pó Preto! Não somos nós que temos que pagar essa conta. CPI do Pó Preto Já!”
 
O convite também está sendo divulgado no Facebook
 
A mensagem é da Associação Amigos da Praia de Camburi (AAPC) e a organização conta com várias outras entidades.
 
Além  de poluir o Espírito Santo e particularmente a Grande Vitória com o pó preto, a Vale e ArcellorMittal emitem material particulado, inclusive as chamadas PM2,5, que comprometem seriamente o corpo humano e animal. A poluição causa desde cânceres, enfisema, asma, até doenças genéticas. No sul do Estado, a poluição da Vale é feita pela Samarco, sua empresa em parceria com australianos.

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