domingo, outubro 6, 2024
20.5 C
Vitória
domingo, outubro 6, 2024
domingo, outubro 6, 2024

Leia Também:

Assembleia aprova abono para servidores do Estado e de mais cinco poderes

Sindicatos reivindicaram aumento nos valores, mas Marcelo Santos afirmou não ter tido resposta positiva

Foi aprovado na sessão desta segunda-feira (4), da Assembleia Legislativa, o pagamento de abonos para servidores efetivos, comissionados, inativos e pensionistas do Executivo, Ministério Público do Espírito Santo (MPES), Defensoria Pública (DPES), Tribunal de Contas (TCES), Tribunal de Justiça e Assembleia Legislativa. Também foi aprovado o abono para servidores em exercício na Secretaria Estadual de Educação (Sedu).

Para os trabalhadores da Sedu, o abono será no valor de R$ 1,5 mil, embora o Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos, Ativos e Aposentados do Estado do Espírito Santo (Sindipúblicos) e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Espírito Santo (Sindiupes) tivessem reivindicado a revisão do valor em reunião com o secretário estadual de Educação, Vitor de Ângelo, na última quinta-feira (30). 

Na ocasião, os sindicatos recordaram que o valor pago no ano passado foi de R$ 7,2 mil e reforçaram que o índice de 70% de investimento do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), origem do recurso, é o mínimo a ser aplicado. Durante a sessão desta segunda, o presidente da Assembleia, Marcelo Santos (Podemos), afirmou que tentou negociar um valor maior, sem sucesso. “Não encontrei resposta positiva para isso. Estamos colocando na pauta de hoje para que não tenha nenhum prejuízo para nenhuma categoria”, disse.
O pleito também incluía os demais servidores do Estado, que vão receber R$ 1 mil, menos do que no ano passado – R$ 1,5 mil. Para os demais poderes, o valor é o mesmo. 

O fato de os profissionais da educação receberem R$ 500,00 a mais foi considerado pelo deputado estadual José Esmeraldo (PDT) uma “discriminação”. Os deputados estaduais João Coser (PT), Janete de Sá (PSB), Danilo Bahiense (PL), Camila Valadão (Psol) e Iriny Lopes (PT) também defenderam isonomia entre servidores de todos poderes.
Camila informou que seu mandato fez uma análise das contas do Fundeb e constatou que a gestão de Renato Casagrande (PSB) investiu aproximadamente 70% do valor dos recursos do Fundeb, mas destacou, assim como os sindicatos fizeram na reunião com o secretário de Educação, que esse índice é o mínimo. “O Governo do Estado poderia dar mais para a categoria da educação”, defendeu. O deputado Tyago Hoffmann, por sua vez, argumentou que o valor do abono para servidores da Sedu foi menor este ano por causa do maior investimento em educação, como em ar-condicionado e reforma de escolas.

Mais Lidas