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Assembleia fica sem cadeira no conselho do Fundo de Habitação

“Galinho de briga do Plenário”, assim foi classificado o líder do governo Gildevan Fernandes (PV) pelo deputado Enivaldo dos Anjos (PSD) na sessão desta terça-feira (3) na Assembleia Legislativa. A irritação de Enivaldo foi novamente por causa do projeto de lei que altera a Lei nº 8.784 de 21 de dezembro de 2007, que formaliza o Fundo Estadual de Habitação de Interesse Social  (FEHAB) e cria um conselho gestor para o fundo. 
 
A discussão do projeto já havia dado muita confusão entre Enivaldo e Gildevan na semana passada. Enivaldo apresentou uma emenda para que um membro da Assembleia tivesse assento no conselho. Mas o líder do governo indicou nesta terça, que o projeto fosse votado de acordo com os pareceres das comissões de Infraestrutura e Finanças, ou seja, sem a emenda. A proposta foi acatada pelo plenário com os votos contrários dos deputados Enivaldo dos Anjos e José Carlos Nunes (PT). 
 
Para Enivaldo, o plenário se comportou desta forma por influ^encia do líder do governo, que queria desmoralizá-lo. “O líder do governo queria mostrar quem é que manda”, disse. Desta vez, o deputado do PV não entrou na provocação como na sessão passada. Gildevan se limitou a pedir a votação sem a emenda e sem o objetivo de desmoralizar ninguém. 
 
Mas a argumentação do líder não foi suficiente para o deputado do PSD. Ele criticou a atitude do segundo secretário da Mesa Diretora, Cacau Lorenzoni (PP), que presidia a sessão no momento da confusão. Segundo Enivaldo, após constatar que não havia quórum para a votação, o deputado suspendeu a sessão por cinco minutos para que o líder do governo pudesse buscar os deputados nas imediações do plenário. 
 
Para Enivaldo, essas atitudes enfraquecem o Poder Legislativo e desafiou os colegas que apontassem os projetos que tiveram a aprovação na Casa. Para ele, os interesses do Palácio Anchieta são sempre superiores aos interesses dos deputados, já que os parlamentares sempre aprovam as matérias palacianas, mas os projetos dos governos sempre são derrubados por manobras da base. “Quem enfraquece a Assembleia são os próprios parlamentares”, disparou. 

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