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Assembleia será espaço para fortalecimento de novas lideranças

A eleição para a Assembleia Legislativa mudou o perfil do plenário da casa para o próximo ano. Entre a metade do plenário que será nova, há marinheiros de primeira viagem, mas também figuras já conhecidas do mercado político, que se destacam em outras áreas ou que retornam à Casa depois de experiências em outras eleições. 
 
Entre os novatos, mas nem tanto, estão os ex-prefeitos de Linhares, Guerino Zanon (PMDB); de Barra de São Francisco, Enivaldo dos Anjos (PSD); e de Marechal Floriano, Cacau Lorenzoni (PP), que já cumpriram mandato na Assembleia e agora retornam. Entre os que voltam ao legislativo, também está o vice-prefeito de Vila Velha, Rafael Favatto (PEN).
 
Há ex-prefeitos que também nunca foram deputados, como Edson Magalhães (DEM), de Guarapari, e Raquel Lessa (SD), de São Gabriel da Palha. A vice-prefeita de Linhares, Eliana Dadalto (PTC), também estreia no legislativo estadual. 
 
Os vereadores da Serra, Bruno Lamas (PSB), e de Aracruz, Erick Musso (PP), e o presidente da Câmara de Cariacica, Marcos Bruno (PRTB), alimentam as expectativas de seus suplentes nas Câmaras, Sebastião Sabino (PT), Everaldo Índio (PTB) e Enfermeira Edna (PRTB), respectivamente. 
 
O presidente da CUT, José Carlos Nunes (PT), sai do movimento sindical e da movimentação interna do PT para o legislativo.  Padre Honório é novato em política e a novidade do PT no noroeste.  A lista de novatos tem ainda o professor Sérgio Mageski (PSDB), que contou com o apoio dos alunos de cursos preparativos e suas famílias para se eleger. 
 
PRP
 
Chama atenção da classe política, mais uma vez, o desempenho do pequeno PRP, que vem crescendo em projeção aritmética. Em 2006  elegeu um, em 2010 dois, e nesta eleição, três parlamentares. Além da reeleição de Dary Pagung, emplacou dois novatos: o médico Hudson Leal e o auditor fiscal da prefeitura de Cariacica, Almir Vieira. 
 
O segredo do partido é lançar uma chapa grande, porém, com candidatos de peso baixo e equilibrado. Este ano, ao lado do Pros, o partido formou a coligação “Espírito Santo que dá certo”. A escolha dos parceiros é fundamental para garantir o equilíbrio e o espaço de seus candidatos. 
 
Hudson Leal, que é ex-conselheiro do Conselho Regional de Medicina (CRM-ES), e tem o apoio de grande parte da classe médica no Estado, obteve 22.180 votos. Dary Pagung manteve sua média de votação, com 14.327 votos, e Almir Vieira seguiu a tendência do partido, chegando a 14.020 votos. 
 
Interior e Grande Vitória 
 
Outra característica do plenário que chama atenção é a divisão do plenário, que terá metade dos parlamentares da Grande Vitória e a outra parte do interior. Vindos do sul do Estado, Theodorico Ferraço (DEM), Marcus Mansur (PSDB) e Rodrigo Coelho (PT) vão representar a região. 
 
Eustáuquio de Freitas (PSB) e Gildevan Fernandes (PV) são do norte, como também representam a região Guerino Zanon (PMDB) e Eliana Dadalto (PTC), ambos de Linhares. 
 
O noroeste reelegeu Dá Vitória (PDT) e ganhou representatividade com Padre Honório (PT), Enivaldo dos Anjos (PSD), Raquel Lessa (SD), Erick Musso (PPS) e Dary Pagung (PRP).

Já Cacau Lorenzoni (PP) é o representante das montanhas capixabas.

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