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Bancada capixaba manifesta posição sobre impeachment nas redes sociais

Na bancada capixaba não tem indeciso em relação ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Tirando os dois deputados federais do PT, Hélder Salomão e Givaldo Vieira; os outros oito parlamentares têm uma posição muito clara: querem o afastamento da presidente.
 
Em comum, eles usam as redes sociais para expor opiniões em defesa ou contra a presidente. O deputado Lelo Coimbra (PMDB) foi um dos primeiros a utilizar as redes sociais para declarar seu apoio ao processo de impeachment da presidente Dilma. Ele já fez postagens, gravou vídeos sobre o tema. Agora o peemedebista vem contando os votos na Casa. 
 
Já o deputado Helder Salomão publicou um vídeo explicando o porquê da defesa da permanência da presidente. Na publicação, ele explica que o presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB), que comanda o processo não teria legitimidade para a tarefa e que não há provas  de crimes cometidos pela presidente que justifiquem o impedimento. Já o deputado Givaldo Vieira recorre ao humor para defender a presidente, por meio de imagens e paródias sobre o que os defensores do governo têm chamado de tentativa de golpe.
 
Sérgio Vidigal (PDT) é o deputado mais pressionado da bancada. Ele tem travado desde essa terça-feira (12) uma batalha para garantir que não concorda com a decisão do partido, que fechou apoio a Dilma e avisou que vai permanecer na base do governo. O deputado, que já ocupou cargo federal no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), é a favor do impeachment e está disposto a enfrentar possíveis sanções internas para manter-se a favor do impeachment. É o que mostra em sua postagem no Facebook nesta quinta-feira (14).
 
O deputado Paulo Foletto (PSB) também vem adotando o discurso pró-impeachment e critica o termo golpe. Nas redes sociais, o deputado publicou um trecho de seu pronunciamento na tribuna da Casa nessa quarta-feira (13). “Golpe na verdade é o que o povo brasileiro está sendo submetido neste momento. Golpe durante a campanha eleitoral, utilizando recursos de esquemas com empreiteiros para prometer o que nunca seria realizado. Golpe com as pedaladas fiscais. Isso segundo o relatório do Tribunal de Contas da União”, disse.
 
O tucano Max Filho, como não poderia deixar de ser, também vem disparando contra o governo federal e defende com unhas e dentes a saída da presidente Dilma. Nessa quarta, ele publicou um vídeo explicando sua posição. “Esse governo não tem condição de retomar a confiança e a credibilidade para devolver o Brasil ao rumo certo. Por isso vou votar a favor do Impeachment, para que possamos em ir busca de novos tempos e novos caminhos para toda a população do Brasil”, disse.
 
Evair de Melo (PV) é membro da comissão do impeachment e desde o início do processo vem publicando nas redes sociais sua opinião, que segue a linha do restante da bancada verde na Câmara. Já o deputado Marcus Vicente (PP) é mais focado nas redes sociais em sua bandeira pela discussão da concessão da BR101, mas publicou a decisão da saída do partido da base do governo e da opção pelo impeachment com satisfação. 
 
Quando estava no Pros, o deputado Jorge Silva mostrava incerteza sobre seu posicionamento, depois da mudança para o PHS e a liberação do partido para a votação, o deputado aderiu ao bloco dos favoráveis ao impeachment. 
 
Complicado mesmo é o papel do deputado Carlos Manato (SD) que na briga entre base e oposição tem passado do ponto, com o tal bolão do impeachment. O deputado, que é corregedor da Câmara, é ligado ao presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que é réu em caso de corrupção no Supremo Tribunal Federal (STF). O comportamento de Manato tem sido criticado nas redes sociais. 

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