Enquanto a maior parte dos deputados estaduais se cala diante do pedido de investigação das obras do posto fiscal “fantasma” de Mimoso do Sul, a Assembleia Legislativa deve iniciar uma outra Comissão Parlamentar de Inquérito: a CPI da Telefonia Móvel. Nesta quarta-feira (3), o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Theodorico Ferraço (DEM), anunciou modificações na distribuição de vagas da CPI. A vaga dos Democratas foi transferida para o Partido da República (PR), que indicou os deputados Glauber Coelho e José Esmeraldo como membros efetivo e suplente, respectivamente.
Apesar de ter direito a uma vaga na comissão, em função do tamanho da bancada, o DEM não vai poder assumir por conta de compromissos de seus parlamentares: além de Ferraço, que já era impedido de participar devido ao fato de ocupar a presidência da Casa, outros dois parlamentares, Elcio Alvares e Atayde Armani, também não poderão integrar a CPI. Elcio pela alta demanda da Comissão de Justiça, da qual é presidente, e Atayde, por questões de saúde.
Com a indicação do PR, faltam as definições do PDT e do PMDB, que devem ocorrer na próxima semana. Na sessão ordinária de terça-feira (2), o PT indicou Genivaldo Lievore e Lucia Dornellas. O PV, como signatário do pedido de abertura da CPI, terá Sandro locutor na vaga titular, sendo substituído quando necessário pelo deputado Gildevan Fernandes.
A CPI da Telefonia Móvel, que teve sua instalação aprovada no último dia 25 de março, com requerimento assinado por 25 parlamentares, tem 90 dias para apurar a “responsabilidade por danos causados ao consumidor na prestação inadequada de serviço de telefonia oferecido pelas operadoras que atuam no Estado”.