Base aliada na Câmara fica impedida de votar pedido de cassação de Luciano
A abertura de investigação para cassação do mandato do prefeito Luciano Rezende (Cidadania), por crime de responsabilidade, voltará a ser apreciada na sessão Câmara de Vitória da próxima terça-feira (17), com o quórum reduzido. Isso ocorre por força do impedimento dos vereadores da base aliada do prefeito, que participaram de um evento presencial da campanha do candidato a prefeito Fabrício Gandini (Cidadania), provocando aglomeração e expandindo a contaminação da Covid-19.
Nesta quinta-feira (12), a Câmara aprovou recurso do advogado André Moreira, acatado pela Procuradoria Geral, que torna impedidos a votar os vereadores Vinicius Simões e Deninho Silva, do Cidadania, Nathan Medeiros (PSL), vice de Gandini, e Luiz Paulo Amorim (PV), além de Leonil Silva, licenciado por estar em tratamento contra a Covid-19.
Os pedidos para processo de impedimento do prefeito, apresentados pelos advogados André Moreira e Carlos Luiz Zaganelli Filho, foi rejeitado na última terça-feira (10) por sete votos a cinco.
Todos esses vereadores impedidos participaram do evento denominado o "Grande Encontro 23", realizado em 26 de outubro no clube Álvares Cabral, com a participação de mais de duas mil pessoas. O encontro teve fotos divulgadas em redes sociais e em material de campanha de Gandini, que, dias depois, testou positivo, o mesmo ocorrendo com o prefeito Luciano Rezende, Nathan, Leonil, o deputado federal Felipe Rigoni (PSB) e outros participantes.
Votaram favoravelmente ao recurso de André Moreira os vereadores Roberto Martins (Rede), Sandro Parrini (DEM), Neuzinha de Oliveira (PSDB), Mazinho dos Anjos (PSD) e Davi Esmael (PSD). Eles já haviam se posicionado favorável à abertura de investigação, na sessão de terça-feira.
Luiz Emanuel Zouain (PSDB), Vinícius Simões e Denninho Silva, do Cidadania; Nathan Max da Mata (Avante), vice e coordenador da campanha de Gandini, respectivamente; Wanderson Marinho (PSC); e Luiz Paulo Amorim (PV) participaram da sessão, mas tiveram o microfone fechado pelo presidente, Cleber Felix (DEM).
A sessão de aprovação do recurso foi marcada por ânimos acirrados dos vereadores da base do prefeito, a começar por Vinícius Simões, que, agitado, tachou o vereador Mazinho dos Anjos de esquerdista, que, antes, pedira uma questão de ordem, e chegou a comparar a votação do recurso a "uma Venezuela". "Mazinho não vai cassar o meu mandato. Perdeu, perdeu", disse o vereador, obrigando o presidente da Casa a fechar seu microfone.
Em resposta, Mazinho disse que o recurso não era dele, como havia insinuado Vinícius Simões, que "estava falando bobagens, ao se referir à Venezuela". Coube ao vereador Roberto Martins explicar que a peça em votação era natural, uma vez qualquer "munícipe tem o direito de alegar a suspeição de um vereador". Complementou afirmando que "o próprio vereador deveria se dar por suspeito" e destacou "uma ética furada, que valeu para você da forma que lhe favorece".
Estão citados o prefeito Luciano Rezende, o candidato Fabrício Gandini e os vereadores Nathan Medeiros, Denninho Silva, Luiz Emanuel Zouain, Luiz Paulo Amorim, Max da Mata, Vinícius Simões, Wanderson Marinho e Leonil Silva, que formam a base de sustentação da administração de Vitória na Câmara.
Nesta quinta-feira (12), a Câmara aprovou recurso do advogado André Moreira, acatado pela Procuradoria Geral, que torna impedidos a votar os vereadores Vinicius Simões e Deninho Silva, do Cidadania, Nathan Medeiros (PSL), vice de Gandini, e Luiz Paulo Amorim (PV), além de Leonil Silva, licenciado por estar em tratamento contra a Covid-19.
Os pedidos para processo de impedimento do prefeito, apresentados pelos advogados André Moreira e Carlos Luiz Zaganelli Filho, foi rejeitado na última terça-feira (10) por sete votos a cinco.
Todos esses vereadores impedidos participaram do evento denominado o "Grande Encontro 23", realizado em 26 de outubro no clube Álvares Cabral, com a participação de mais de duas mil pessoas. O encontro teve fotos divulgadas em redes sociais e em material de campanha de Gandini, que, dias depois, testou positivo, o mesmo ocorrendo com o prefeito Luciano Rezende, Nathan, Leonil, o deputado federal Felipe Rigoni (PSB) e outros participantes.
Votaram favoravelmente ao recurso de André Moreira os vereadores Roberto Martins (Rede), Sandro Parrini (DEM), Neuzinha de Oliveira (PSDB), Mazinho dos Anjos (PSD) e Davi Esmael (PSD). Eles já haviam se posicionado favorável à abertura de investigação, na sessão de terça-feira.
Luiz Emanuel Zouain (PSDB), Vinícius Simões e Denninho Silva, do Cidadania; Nathan Max da Mata (Avante), vice e coordenador da campanha de Gandini, respectivamente; Wanderson Marinho (PSC); e Luiz Paulo Amorim (PV) participaram da sessão, mas tiveram o microfone fechado pelo presidente, Cleber Felix (DEM).
A sessão de aprovação do recurso foi marcada por ânimos acirrados dos vereadores da base do prefeito, a começar por Vinícius Simões, que, agitado, tachou o vereador Mazinho dos Anjos de esquerdista, que, antes, pedira uma questão de ordem, e chegou a comparar a votação do recurso a "uma Venezuela". "Mazinho não vai cassar o meu mandato. Perdeu, perdeu", disse o vereador, obrigando o presidente da Casa a fechar seu microfone.
Em resposta, Mazinho disse que o recurso não era dele, como havia insinuado Vinícius Simões, que "estava falando bobagens, ao se referir à Venezuela". Coube ao vereador Roberto Martins explicar que a peça em votação era natural, uma vez qualquer "munícipe tem o direito de alegar a suspeição de um vereador". Complementou afirmando que "o próprio vereador deveria se dar por suspeito" e destacou "uma ética furada, que valeu para você da forma que lhe favorece".
Em aparte, o vereador Mazinho dos Anjos leu uma mensagem enviada por servidor da prefeitura de Vitória, relatando a ameaça de infecção por Covid- 19, depois da realização o evento. O servidor pede que seja verificada a situação de comissionados que foram ao evento.
Notícia-crime
Ainda nesta quinta-feira, o advogado André Moreira encaminhou ao Tribunal de Justiça do Estado (TJES) uma notícia-crime pedindo ação penal, com enquadramento por crime de responsabilidade contra os agentes públicos que participaram do evento.
Notícia-crime
Ainda nesta quinta-feira, o advogado André Moreira encaminhou ao Tribunal de Justiça do Estado (TJES) uma notícia-crime pedindo ação penal, com enquadramento por crime de responsabilidade contra os agentes públicos que participaram do evento.
Estão citados o prefeito Luciano Rezende, o candidato Fabrício Gandini e os vereadores Nathan Medeiros, Denninho Silva, Luiz Emanuel Zouain, Luiz Paulo Amorim, Max da Mata, Vinícius Simões, Wanderson Marinho e Leonil Silva, que formam a base de sustentação da administração de Vitória na Câmara.
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Comentários: 1
A resposta para a dita “base aliada” será definitivamente o alijamento da política!