As articulações do PSD de Vitória para a disputa de outubro próximo estariam criando conflitos internos no partido. O PSD tem entre seus filiados militantes ligados a União Geral dos Trabalhadores (UGT), que não concordam com as costuras que o partido tem feito.
O PSD estuda disputar a eleição com o deputado estadual Enivaldo dos Anjos, que não tem incompatibilidades com os membros da UGT, mas o grupo entende que a disputa deveria ser conduzida por alguém mais próximo ao eleitorado de Vitória.
Mas a solução também não passaria pela escolha do vereador Max Da Mata, que esse sim, teria conflito de ideias com o grupo sindical, que estaria buscando a construção de uma alternativa interna para a disputa de prévias, com o membro da executiva do partido, ligado à área sindical, Ari George.
As conversas, porém, não estariam avançando e uma parte do grupo já pensa em deixar o partido. Lugar para ir os dissidentes também já teriam. As conversas estariam avançadas com o ex-governador Renato Casagrande (PSB) para fortalecer a aliança com o PPS, do atual prefeito Luciano Rezende, que disputa a reeleição para a prefeitura.
Mas essas conversas também têm arestas que precisam ser aparadas, já que algumas medidas do prefeito também não agradam o grupo, como a mudança na dinâmica do restaurante popular de Vitória, por exemplo. Nacionalmente, a aliança é bem possível. A UGT foi formada por lideranças ligadas ao PSB e ao PPS.
Com a criação do PSD, porém, um grupo migrou para a sigla. O retorno, neste sentido é bem possível e nos Estados, diferentemente de outras centrais sindicais, a UGT teria liberdade para se movimentar. O grupo entende que o caminho com PSB e PPS é mais seguro que uma possibilidade com PMDB e PSDB, por exemplo.