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Câmara da Serra faz nova eleição para presidente no dia 31 de dezembro

A confusão que tomou conta da Câmara da Serra nessa quarta-feira (17) continuou na manhã desta quinta-feira (18). A sessão de prestação de contas do prefeito Audifax Barcelos (PSB), que aconteceria às 10 horas, foi suspensa por tempo indeterminado.

Os vereadores anularam a sessão realizada em junho passado que elegeu a vereadora Neidia Pimentel (SD) como presidente da Casa. Ela tomaria posse no próximo dia 1 de janeiro. Uma nova eleição será realizada no próximo dia 31 para a escolha do novo presidente.

Na sessão dessa quarta-feira, o clima ficou tenso quando vereadores insatisfeitos com a eleição antecipada de 2 de junho apresentaram um requerimento para a anulação da sessão que elegeu Neidia, sessão essa que foi também tumultuada.

O grupo do qual faz parte o atual presidente Guto Lorenzoni (PP) afirmou que a eleição de Neidia foi um golpe, arquitetado durante uma viagem dele a Brasília. Em protesto à manobra, o vereador Aldair Xavier tirou o terno e a camisa para interromper os trabalhos. Outros vereadores também se manifestaram tirando o terno e a gravata. A vereadora Neidia, inconformada, rasgou o regimento da Casa em repúdio à manobra. A polícia precisou ser chamada para manter a ordem na Câmara.

Nesta quinta, a discussão foi retomada às 9 horas e mesmo com os protestos do grupo de Neidia, que usou gravatas como amordaças, com vereadores sentados sobre a bancada da Mesa Diretora e muita confusão, a resolução que anula a eleição de Neidia foi aprovada.

A sessão começou às 9 horas e se estendeu, com isso, a prestação de contas do prefeito Audifax, que aconteceria às 10 horas foi suspensa e não há outra data definida para a sessão. O caso ainda pode sofrer mudanças, já que o pedido tramita na Justiça, como a taquigrafa não conseguiu chegar a tempo da sessão, também não houve registro em ata.

Na sessão que elegeu a primeira mulher para comandar uma Câmara da Serra, o clima também não foi tranquilo. Havia expectativa de que duas chapas concorressem, mas a chapa 1, foi considerada ilegal. No início da sessão outros grupos também tentaram colocar chapas para a disputa, o que causou tumulto. A sessão foi paralisadas algumas vezes para que os vereadores discutissem o assunto longe dos microfones. 

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