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Caminhos políticos de Rose de Freitas no Estado são misteriosos

Das lideranças políticas com mandato no Estado, a situação mais confortável parece ser a da senadora Rose de Freitas (PMDB). Com mandato até 2022 no Senado, ela pode escolher o caminho a seguir nas próximas eleições, podendo se lanças nas disputas sem correr o risco de perder espaço em caso de derrota. Mas, com o capital em alta depois da vitória em 2014, a parlamentar é uma incógnita para o mercado político.
 
Rose de Freitas já ventilou disputar a Prefeitura de Vitória na eleição de 2016. Com o cenário bastante acirrado e povoado, porém, sem um favorito no pleito, a senadora disputaria com chances de eleição. A única ameaça seria a entrada do ex-governador Renato Casagrande (PSB) na disputa. Rose já disputou a prefeitura no passado, mas sua entrada desta vez seria bem diferente. 
 
A senadora também já teria dito a interlocutores sobre a possibilidade de disputar o governo do Estado em 2018. Esse passo parece ser largo demais. Não que ela não tenha capital de votos para isso, mas é que precisaria ter a aprovação do PMDB para isso e derrubar a possibilidade do governador Paulo Hartung disputar a reeleição ou de apoiar um aliado da lista dele parece tarefa muito mais complexa. 
 
Em sua movimentação no Senado, a parlamentar conseguiu um passo importante, assumindo a presidência da Comissão Mista do Orçamento (CMO), uma das mais importantes da Casa. Na comissão, Rose terá oportunidade de articular com o governo federal e os estados, o que fortalece e amplia seu perfil municipalista. 
 
O único incômodo para a definição da senadora seria a pressão do suplente, Luiz Pastore, que, segundo os meios políticos teria financiado a campanha da parlamentar com o objetivo de que ele fosse alçado ao posto com a saída dela para a disputa eleitoral no Estado. 
 
A senadora, porém, mantém mistério sobre seu futuro político. Ela se movimenta em Brasília bem, mas parece estar distante das articulações no Estado. Mas se ela vai mesmo entrar na disputa ou não no próximo ano para manter o capital ou se vai mesmo se guardar para 2018 são dúvidas que seguem gravitando no campo da especulação. 

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