Com 54% de aprovação do eleitorado e apenas 14% de rejeição, segundo pesquisa Ibope (Rede Gazeta) divulgada recentemente, o ex-governador Renato Casagrande (PSB) dispara na corrida ao Palácio Anchieta e já começa distribuir seu “pacote de bondades” visando formar blocos de sustentação do futuro governo no Estado e também em Brasília.
Um dos “agraciados” é o deputado federal Givaldo Vieira (PCdoB), candidato à reeleição, que em março deste ano saiu do PT por não encontrar espaço, em decorrência de conflitos com o bloco do presidente da sigla, João Coser. Givaldo Vieira deixou o partido depois de 29 anos de filiação.
O deputado tem uma proximidade com Renato Casagrande desde que ocupou o cargo de vice-governador no período de 2010 a 2014, mantendo essa ligação depois do final do governo, apesar de ter sido, no período de 2003 a 2006, secretário no primeiro mandato do governador Paulo Hartung.
Aliado do ex-governador nas eleições deste ano, Givaldo foi inserido numa das coligações com ampla possibilidade de fazer de três a quatro deputados federais.
A coligação partidária de Givaldo Vieira inclui o PPS, PP, PHS, Pros e PCdoB. Além de Givaldo, as estimativas sinalizam reeleição de Marcus Vicente, disputando com Evair de Melo, do PP, Da Vitória e Luiz Paulo Vellozo Lucas (PPS).
Em 2017, o deputado federal Givaldo Vieira registrou a chapa “Pra voltar a sonhar” na disputa à presidência do PT no Espírito Santo contra o atual presidente João Coser. Ele defendia uma retomada da postura mais à esquerda do partido.