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Casagrande pode enfrentar disputa dura pela presidência do PSB nacional

O ex-governador Renato Casagrande, segundo a coluna Plenário, de A Tribuna desta terça-feira (26), é um dos nomes cotados para a disputa pela presidência nacional do PSB. Ainda, segundo a coluna, também são cotados o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, e Beto Albuquerque, mas o nome que pode realmente desequilibrar a disputa interna é o do vice-governador de São Paulo, Márcio França. 
 
A disputa pelo governo de São Paulo é uma prioridade no ninho socialista e o partido parece estar disposto a se mobilizar em torno do projeto. Esse contexto põe França um passo à frente dos demais postulantes. 
 
Porém, para esse projeto do PSB vingar, é preciso ainda que Alckmin convença os tucanos a abrir mão do comando do Estado de São Paulo, há mais de duas décadas sob a gestão do PSDB. 
 
A escolha do novo presidente do PSB, porém, vai depender da estratégia do partido para 2018, no que diz respeito à movimentação nacional. O PSB vem procurando lideranças em condições de defender o projeto político do partido para a disputa presidencial. E neste ponto, Casagrande leva vantagem. 
 
À frente do Instituto João Mangabeira, ligado ao partido, Casagrande foi o coordenador da elaboração do projeto que vai nortear as alianças do partido para o próximo ano. O ex-governador, secretário-geral do partido, tem participado ativamente das conversas com as lideranças nacionais. Tanto que teve condições de fechar qualquer possibilidade de conversa com Paulo Hartung, usando para isso a linha programática do partido, alegando que o projeto de Hartung não se alinha do com o do PSB. 
 
Com o adiamento do congresso do partido para o início de março, que deve ser definido ainda nesta terça-feira, Casagrande terá tempo para erguer sua candidatura interna e se fortalecendo com outras lideranças do partido. Isso também fortalece sua colocação no quadro político do Estado.
 
Na planície desde que deixou o governo em janeiro de 2015, Casagrande vem sendo cobrado por aliados para disputar o governo do Estado, reeditando a disputa com Paulo Hartung, o ex-governador, porém, vem evitando falar em candidaturas para não correr risco de desgastes. O socialista é cotado também para a disputa ao Senado.

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