Com mais de um candidato da base nas disputas, governador se manteve distante do pleito até agora
Casagrande justificou seu afastamento como necessário para manter a “base forte” de sustentação do seu governo, já que diversos aliados disputam as eleições, mas que, dependendo dos resultados deste domingo, “é possível que participe”. Se dois integrantes do seu grupo forem eleitos para o segundo turno, ele se manterá fora do cenário, como ressaltou.
Em Vitória, são ligados ao governador os candidatos Fabrício Gandini (Cidadania) e o vice-prefeito, Sérgio Sá (PSB); em Cariacica, Saulo Andreon e Euclério Sampaio (DEM); na Serra, Bruno Lamas e Sérgio Vidigal (PDT). Em Vila Velha, o partido dele apoia Max Filho (PSDB), mas há também relações com o ex-prefeito Neucimar Fraga (PSD). Desses municípios, as previsões indicam que só a Serra poderá liquidar a disputa no primeiro turno.
O governador votou ao lado da primeira-dama, Maria Virgínia Casagrande e de sua fila, Milla Casagrande. Antes, foi até o Centro Integrado de Comando e Controle Estadual (CICC-E), localizado na Secretaria de Estado da Segurança (Sesp), com a cúpula da pasta e o desembargador e presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Samuel Meira Brasil.
“As eleições municipais mexem muito com a vida das pessoas, são as questões dos problemas mais reais que enfrentam no dia a dia. Escolher bons representantes, prefeitos e vereadores, é fundamental para que se possa qualificar a política brasileira”, exaltou Casagrande, apontando que o pleito em tempos de pandemia do coronavírus “corre bem”.