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​Contarato pede apreensão de passaporte de Weintraub para evitar que ele saia do País

O senador Fabiano Contarato encaminhou ofício nesta sexta ao ministro do STF, Alexandre de Moraes

Em ofício encaminhando ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (19), o senador Fabiano Contarato (Rede) pediu a apreensão do passaporte do ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, demitido do cargo, para evitar que ele saia do País enquanto durar o inquérito das fake news. O documento foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, que preside as investigações.

O senador solicita que uma medida cautelar proibindo Weintraub de fazer viagens ao exterior seja lançada no sistema de tráfego internacional e que seu passaporte seja recolhido pelas autoridades. O pedido veio após o ministro recém-demitido anunciar, nas redes sociais, que está de saída do País para assumir uma diretoria executiva do Banco Mundial, em Washington. 


No Twiiter, o ex-ministro publicou: “Aviso à tigrada e aos gatos angorás (gov bem docinho). Estou saindo do Brasil o mais rápido possível (poucos dias). NÂO QUERO BRIGAR! Quero ficar quieto, me deixem em paz, porém, não me provoquem”, escreveu o ex-ministro.

Integrante da ala ideológica do governo Jair Bolsonaro e amigo dos filhos do presidente, Weintraub resistiu no cargo nos últimos meses. Bolsonaro relutava em demiti-lo para não desagradar parte do seu eleitorado, mas a pressão pela exoneração, iniciada com críticas na comunidade acadêmica e nos meios estudantil e político, aumentou após a inclusão do ministro no processo no STF que apura as fake news.

Na reunião ministerial do dia 22 de abril, o ministro da Educação chamou os integrantes do Supremo de vagabundos e pediu a sua prisão, repetindo as agressões no último domingo, durante manifestação pública em favor do governo em Brasília. 

O ministro também foi alvo de pedido de impeachmente e denunciado por ações à frente da pasta de Educação, além de investigado por racismo e por contribuir para azedar as relações entre o Brasil e a China, ao comentar a crise causada pelo coronavírus.

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