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Contas do último ano de mandato de Casagrande chegam à Assembleia

Foi lido no Expediente da Assembleia desta segunda-feira (21), o ofício  01112/2016-5, do Tribunal de Contas do Estado (TCES), encaminhando vias originais do parecer prévio sobre as Contas do governo do Estado referentes ao exercício de 2014, último ano da gestão de Renato Casagrande (PSB).

As contas foram votadas em julho de 2015 deste ano no TCES e aprovadas por unanimidade. Posteriormente, as contas foram encaminhadas à Assembleia e devolvidas pelo presidente da Casa, Theodorico Ferraço (DEM), ao Tribunal porque havia problemas nas assinaturas do documento.

A matéria tem como relator o deputado Euclério Sampaio (PDT), que já tem conhecimento do conteúdo e deve apresentar seu parecer quando a Comissão de Finanças for convocada para discutir as contas pelo presidente do colegiado, Dary Pagung (PRP).

Antes de chegar à Assembleia, porém, as contas de Casagrande já causaram muito burburinho no mercado político. Isso porque o Ministério Público de Contas (MPC) havia se posicionado pela rejeição das contas, apontando irregularidades no balanço apresentado. Mas os argumentos não foram suficientes para convencer os conselheiros do tribunal, que acabaram aprovando as contas do governador. O Ministério Público de Contas recorreu da decisão, mas sofreu nova derrota em junho deste ano.

A aprovação do Tribunal de Contas, porém, não encerra o caso, já que cabe à Assembleia o papel de aprová-las Na Casa, as opiniões se dividem sobre a discussão. Haveria uma pressão palaciana para a rejeição das contas do socialista, o que deixaria Casagrande inelegível,deixando-o fora da vida política por oito anos.

Com a aprovação do relatório da CPI dos Empenhos, que apurou irregularidades nas ordens de pagamento do governo, também na gestão Casagrande, sem a inclusão do ex-governador como tentou manobrar o atual governo, essa expectativa de rejeição das contas esfriou. Para os meios políticos, essa estratégia poderia ter o efeito contrário, vitimizando o socialista, o que o fortaleceria no jogo político.

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