Depois da denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) sobre suspeita de irregularidades na construção do posto fiscal de Mimoso do Sul, que foi extinto em 2009, após terem sido gastos R$ 25 milhões em obras que não saíram da fase de terraplanagem, o deputado estadual Gilsinho Lopes (PR), que já havia denunciado no ano passado a situação, tenta emplacar uma CPI na Assembleia.
Para isso, o deputado tenta conseguir as 10 assinaturas mínimas para protocolar o requerimento de abertura dos trabalhos da Comissão, mas vem encontrando resistência e tentativas de impedimento de que a CPI saia do papel.
Em entrevista a Século Diário que vai ao ar neste sábado (30), o parlamentar fala sobre os motivos de criar a CPI e as dificuldades de colher as assinaturas para dar início ao trabalho. O deputado fala da abordagem que vem fazendo aos colegas e o temor de represália que se instalou no plenário.
Apesar das dificuldades, Gilsinho está confiante de que vai conseguir emplacar a CPI na Assembleia. Para isso, vem lembrando aos colegas que a o pleito eleitoral está próximo e a omissão da Casa em um caso grave como este pode custar caro na disputa pela permanência no plenário.
O deputado também fala sobre a postura da Casa, que evita embates com o Executivo, deixando de cumprir a função de fiscalizar o governo. E ainda sobre a atuação do governo no combate à violência. Presidente da Comissão de Segurança da Assembleia, Gilsinho, que é delegado de polícia, afirma que falta planejamento de ações e efetivo policial, tanto na Polícia Militar quanto na Civil.