Acontece nesta terça-feira (7) a eleição do Sindicato dos Vigilantes. Na disputa estão três chapas. Em junho acontece a eleição no Sindirodoviários, também com três chapas.
A eleição do Sindimetal poderá ser deflagrada a partir de junho. Nas duas primeiras, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) está enrolada porque apoia duas chapas, sem se comprometer exclusivamente com uma delas e causando confusão na cabeça da categoria.
O interessante é que se tratam de dois sindicatos que não são filiados à CUT. Esperamos que na eleição dos Metalúrgicos, que tem um sindicato com tradição no movimento sindical e filiado à Central, caso apareça, alguma chapa para concorrer, receba o apoio da CUT. Só falta isso não acontecer.
O mais importante é a categoria prestar atenção nessas movimentações internas antes de escolher seus representantes, uma vez em que a Central deixou de ser um parâmetro norteador da categoria. Os dirigentes da CUT parecem mais preocupados, no momento, com os rumos dos palanques eleitorais de 2014.
A coluna lamenta essa posição da Central porque tem convicção de que CUT surgiu como mecanismo de unidade da classe trabalhadora e na busca de garantias para os menos favorecidos. E com esta posição, ela se torna vulnerável, perdendo, assim, a credibilidade não só entre seus filiados, mas diante da sociedade.
Imagine uma chapa que vem atuando dentro do sindicato em favor do capital vencer com o apoio da Central. Aí é que a vaca vai para o brejo. A Central em descrédito com a classe trabalhadora e com toda a sociedade. Além da má atuação em favor das categorias, vai imperar dentro dos sindicatos o vandalismo que já ocorre em muitas entidades.
Abre o olho, trabalhador!