Deputados de oposição reclamam que estão sofrendo retaliação do governo
Críticos contumazes do governo do Estado, os deputados Gilsinho Lopes (PR) e José Esmeraldo (sem partido) denunciaram na sessão da Assembleia Legislativa desta segunda-feira (12) que estão sofrendo retaliação por parte do Executivo. O republicano reclamou que sua emenda para a área de Saúde, que atenderia o município de Colatina, no noroeste do Estado, até hoje não foi atendida.
Sucedendo Gilsinho Lopes, o deputado José Esmeraldo, outro que também vem fazendo críticas diretas ao governo do Estado, fez um pronunciamento no mesmo sentido. Os deputados afirmaram que o governo vem privilegiando as emendas de deputados do chamado G15 - 15 deputados que votaram contra o projeto de decreto que previa o fim da cobrança do pedágio na Terceira Ponte.
O grupo foi contra o projeto de lei do deputado Euclério Sampaio (PDT), no mês passado, por orientação do Palácio Anchieta. A postura dos deputados causou muita polêmica e reação da população antes do recesso parlamentar.
Euclério Sampaio foi outro que foi à tribuna para reclamar que as emendas dos deputados que criticam o governo na Assembleia não estão sendo acolhidas. O pedetista propôs que o Legislativo Estadual apresente também um projeto nos moldes do que vem sendo discutido na Câmara dos Deputados de orçamento impositivo.
A matéria que pode ser votada nesta terça-feira (13), em Brasília, determina que as emendas dos parlamentares ao Orçamento da União passarão a ser obrigatórias se forem destinadas para áreas definidas pelo governo federal como prioritárias.
No Espírito Santo, o governo destinou R$ 1 milhão para cada deputado, em emendas para o orçamento deste ano. O teto determinado pelo governo criou um mal-estar entre Legislativo e Executivo, já que os parlamentares queriam dobrar para R$ 2 milhões o valor das emendas, o que foi negado pelo governador Renato Casagrande.
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