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Derrota de Sérgio Vidigal na Serra pode complicar sua vida para 2018

O deputado federal Sérgio Vidigal (PDT) sai da disputa eleitoral na Serra desgastado. Como não pode ficar sem mandato até 2020, precisa disputar a reeleição para a Câmara dos Deputados em 2018, mas chegará com problemas na disputa.
 
A possibilidade de vir a compor a equipe do governador Paulo Hartung (PMDB), no lugar do hoje secretário de Habitação e Desenvolvimento do Estado, João Coser (PT), pode mais prejudiciar do que permanecer na Câmara, por dois motivos. Primeiro, porque o cargo não tem grande visibilidade no Estado e, segundo, porque isso abriria vaga na Câmara para a ex-deputada federal Iriny Lopes (PT). 
 
Como Vidigal votou a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, dar vaga a uma petista pode parecer contraditório. Por isso, poderia ser mais vantagem permanecer em Brasília e direcionar suas emendas e discursos para a Serra na tentativa de reconquistar o eleitorado. 
 
Outro problema a ser resolvido até 2018 está dentro do PDT. Focado na disputa na Serra, Vidigal entregou as articulações do partido no restante do Estado ao vice-presidente da sigla, deputado estadual Josias Da Vitória, que saiu vitorioso em vários municípios em que apoiou candidatos. 
 
Da Vitória vem se movimentando no sentido de construir uma candidatura a deputado federal, até porque, o parlamentar da mesma base dele, a região noroeste do Estado, é Paulo Foletto (PSB), que não estaria disposto a encarar mais uma disputa à Câmara dos Deputados, abrindo espaço para Da Vitória.
 
Esse seria um complicador para Vidigal. Se até lá, a legislação por fim às coligações, tudo bem, os dois podem disputar com chances de o PDT elegê-los. Mas se permanecer o sistema de alianças, o partido ficaria pesado para encontrar um parceiro. 
 
A disputa entre Sérgio Vidigal e o prefeito Audifax Barcelos (Rede) divide o eleitorado da Serra desde 2008, quando os dois se enfrentaram pela primeira vez. Mas o grupo político está no poder desde 1996, quando Vidigal chegou ao governo. 
 
Vidigal venceu em 2008 e Audifax em 2012. Agora, com a reeleição do redista, a situação do pedetista se complica, já que ele era tido como favorito, terminou a primeira etapa na frente, mas sofreu uma virada na reta final da campanha.

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