Sábado, 27 Julho 2024

Direita em Cachoeiro se articula para manter cadeiras na Câmara de Vereadores

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A próxima legislatura da Câmara de Cachoeiro de Itapemirim, no sul do Estado, não deverá contar com, pelo menos, dois representantes da extrema direita. Léo Camargo (PL) é pré-candidato a prefeito, tendo assumido a posição no lugar de seu colega Júnior Corrêa (Novo), que anunciou em fevereiro que deixará a política para tentar se ordenar como padre. Nesse cenário, pré-candidatos de direita, incluindo vereadores atuais, se articulam para tentar manter a hegemonia conservadora no parlamento municipal.

O vereador cachoeirense mais antigo é Braz Zagotto (Podemos), que está no sexto mandato consecutivo. Apesar de ser da base do atual prefeito, Victor Coelho (PSB), a tendência é que os dois estejam em palanques opostos nas eleições municipais deste ano, uma vez que o Podemos pretende apoiar Diego Libardi (Republicanos) como candidato a prefeito – apesar de o presidente estadual da sigla, deputado federal Gilson Daniel, ter desautorizado o movimento.

Aliás, na última janela partidária, o Podemos ganhou dois vereadores que migraram do Partido Socialista Brasileiro (PSB): Paulinho Careca, que está em seu segundo mandato e tem feito oposição a Victor Coelho; e Paulo Grola, estreante na Câmara, que tem base no distrito de Vargem Grande de Soturno.

O Republicanos de Diego Libardi conta com dois vereadores atualmente. Um deles é o polêmico Ary Corrêa, que em 2022 foi flagrado aos socos com um cidadão em uma área próxima à Câmara. Corrêa elegeu-se pelo Patriota, mas migrou de sigla após a criação do Partido Renovação Democrática (PRD, fusão do Patriota com o PTB). Outro do Republicanos na Casa é Osmar Chupeta, que assumiu a vaga do falecido Silvinho Coelho em 2021.

O União Brasil do deputado estadual Dr. Bruno Resende, outro apoiador de Diego Libardi, também conta com dois vereadores atualmente: Maitan, da comunidade da Tijuca, que está em seu quarto mandato consecutivo; e Marcelinho Fávero, que atualmente é o primeiro secretário da Mesa Diretora.

O Novo, com diretório municipal recém-criado, ganhou Júnior Corrêa após sua saída do Partido Liberal (PL), e agora terá que apostar em outros políticos para manter sua representação. Já o PL, que perdeu Júnior, ganhou a filiação do vereador Mestre Gelinho. Antes de se colocar na disputa majoritária, Léo Camargo falava em ser o parlamentar mais votado em 2024 – agora, sua sigla recalcula a rota.

O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), por sua vez – sigla brasileira que deu guinada à direita nos últimos anos –, conta em Cachoeiro com os vereadores Delandi Macedo (pastor que está em seu terceiro mandato), Ely Escarpini (também com três mandatos), Vandinho da Padaria e Léo Cabeça. O PSDB está na base do prefeito e deverá caminhar com a candidata de seu grupo, a secretária Lorena Vasques, nas eleições.

Os demais vereadores também são da base governista: Alexandre de Itaoca (do PSB, que teve uma briga com Léo Camargo dentro do plenário em 2020), Arildo Boleba, Diogo Lube, Rodrigo Sandi e Sandro Irmão (os quatro do PDT).

Querem entrar

O PL já divulgou em suas redes sociais os nomes de quinze pré-candidatos a vereador: Clodoaldo Leonardeli, Eliane Parajara, Lucas Genro do Silvinho, Denise Nunes, Ronaldo Xavier, Professora Ana Cristina, Natanael Vieira, Astor Dillem Jr., Zé Luis Cardoso, Rodolfo Sabino, Léo Corrêa, Marcos Cardozo, Creone da Farmácia, Euller Motta e Marcos Casagrande. Boa parte deles esteve presente na audiência pública sobre o empréstimo que a gestão Victor Coelho pretende fazer.

O Novo, muito ligado ao setor empresarial, também já divulgou os nomes de seis pré-candidatos a vereador: Antônio Curty, Rogério Ribeiro, Felipe Pimenta, Alexandre Cardoso, Felipe Butina e Markin Gava.

A disputa também conta com ex-vereadores tentando retornar à Câmara, como a advogada e empresária Renata Fiório (PP). Ela era a única mulher da legislatura passada. Em 2020, se candidatou a prefeita pelo Partido Social Democrático (PSD), ficando em quarto lugar.

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