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Disputa ao Senado atrai hoje mais holofotes que a eleição ao governo

Mesmo com tanta antecedência, a disputa ao Senado já é considerada pela classe política a eleição que deve atrair mais a atenção do mercado em 2018. A movimentação do governador Paulo Hartung (PMDB) para tentar se viabilizar para a disputa fez água e daí o interesse da classe política sobre como ficará a articulação para a disputa.

Em 2018 estarão em disputa as vagas dos senadores Magno Malta (PR) e Ricardo Ferraço (PSDB). Para alguns observadores, o espaço do primeiro é um caminho complicado, já que o senador do PR, embora enfraquecido, tem um público bem segmentado e fiel. Por isso, sua candidatura à reeleição, a menos que haja algum acidente de percurso, deve ter o campo reservado.

Daí a movimentação do governador para tentar se acomodar na vaga do senador Ricardo Ferraço e para isso, ensaiou a migração para o PSDB, o que mexeria com as peças do tabuleiro eleitoral. Hartung disputaria o Senado, acomodaria Ricardo Ferraço na eleição ao governo do Estado e o vice-governador César Colnago, que teria a primeira senha para a sucessão, teria de disputar uma vaga na Câmara dos Deputados.

O PSDB parece não ter topado a proposta de Hartung, até porque, para Ricardo Ferraço, permanecer no Senado seria um caminho mais tranquilo e desejado do que o governo do Estado. Com Malta e Ricardo disputando a eleição, o espaço de Hartung fica restrito. Até porque os dois senadores já vem mostrando uma estratégia de união de forças no parlamento, que, ao que tudo indica, deve se repetir em dobradinha na eleição de 2018.

Com o fracasso da negociação, a expectativa da classe política é de que o governador não entregue o governo ao vice tucano em abril do próximo ano e tente eleger um sucessor de ???sua confiança??? para o enfrentamento, dessa vez indireto, com o ex-governador Renato Casagrande (PSB). Por isso, a  eleição ao Senado deve ser mais atrativa do que uma nova disputa indireta entre Casagrande e um nome apoiado por Hartung. As lideranças não acreditam em uma disputa à reeleição do governador, já que um quarto mandato seria muito arriscado para a imagem do peemedebista.

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