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Disputa por controle político volta a movimentar fiéis da Assembleia de Deus

Depois de uma concorrida eleição para escolha do novo presidente da Convenção das Assembleias de Deus no Espírito Santo (Cadeeso), volta a movimentar o eleitorado evangélico a indicação do presidente do diretor da União da Mocidade das Assembleias de Deus (Umades), que ocorre nesta quinta-feira (25).
 
A escolha será feita pelo novo presidente da Cadeeso, pastor Arnaldo Candeias, eleito no dia 13 deste mês, considerado aliado do ex-deputado federal Jurandy Loureiro (PSC), que deverá disputar um cargo eletivo este ano. Embora representantes da Cadeeso defendam uma candidatura ao Senado, Jurandy estaria em negociação avançada com o Avante para tentar o retorno à Câmara dos Deputados.
 
O novo presidente, pastor Cadeias, de 84 anos, derrotou o pastor Oscar de Moura, que há 14 anos ocupava a Presidência da Cadeeso e protagonizou episódios polêmicos na eleição de 2014, quando fez campanha declarada nas igrejas e pediu votos dos fieis para seus candidatos, inclusive com distribuição de panfletos. Na época, ele articulou apoios entre grupos adversários, para tentar eleger deputado o filho, também pastor, Oséias de Moura, pelo PRB. O projeto, porém, não obteve êxito.
 
Segundos os fieis, a Umades é uma espécie de braço forte da Cadeeso, porém, voltada para a juventude evangélica. E, assim como em relação à Convenção, também há críticas quanto sua interferência política que, como apontam, nos últimos anos têm em descompasso com os objetivos de uma organização religiosa, provocando desgaste para a instituição. 
 
Nos bastidores, dizem que a movimentação atual é para manter Everton Lírio no comando da Umades, apontado como aliado do deputado estadual Esmael de Almeida (PMDB), o que vem gerando descontentamento. Esmael, como em eleições passadas, depende dos votos dos evangélicos para se reeleger à Assembleia este ano.

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