Sexta, 03 Mai 2024

Eduardo Campos se reaproxima do Planalto e alivia Casagrande

Eduardo Campos se reaproxima do Planalto e alivia Casagrande
O clima entre o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e o governo federal, assim como as grandes figuras do PT nacional, tem melhorado, o que traz ao governador Renato Casagrande mais esperanças de manutenção da trinca partidária PT-PSB e PMDB, que sustentou seu palanque em 2010.
 
Nessa terça-feira (13), o ex-presidente Lula manifestou pela imprensa nacional a expectativa de manutenção da aliança do PT com o PSB na eleição do próximo ano. A movimentação de Lula seria para garantir a permanência dos socialistas na base de sustentação da reeleição de Dilma Rousseff, o que implicaria em um recuo de Campos em disputar o Palácio do Planalto em 2014.
 
Campos divulgou nota nessa quarta-feira (15) para ratificar seus planos para 2014, mas segundo o jornal Valor Econômico, a boa vontade do governo federal em relação ao empenho para a liberação de US$ 550 milhões do Banco Mundial (Bird) para o governo de Pernambuco estabelece uma relação amigável com o governo federal, estremecida desde as eleições de 2012. 

 
Para os meios políticos capixabas, os movimentos de aproximação entre Campos e Dilma são observados com atenção pelo governador Renato Casagrande. Ele vem defendendo uma postura neutra no que diz respeito à eleição presidencial, mas sua identidade socialista o aproxima do palanque de Campos, o que pode prejudicar as movimentações com os aliados do governo federal.
 
A candidatura de Campos também seria a justificativa necessária ao grupo do ex-governador Paulo Hartung (PMDB) para criar um palanque alternativo para enfrentar o governador em 2014, ao lado do tucano Aécio Neves. Sem a candidatura de Eduardo Campos, Casagrande teria mais facilidade para acomodar a base em um palanque de consenso, como deseja. 
 
A principal dificuldade de viabilização da candidatura de Eduardo Campos é conseguir uma aliança que lhe dê pelo menos cinco minutos de tempo de TV, como aponta o Valor Econômico. Como é conhecido por apenas 56% do eleitorado brasileiro, como apontou a pesquisa Data Folha, o pernambucano precisa de espaço para se apresentar ao eleitor. 
 
Por isso, a cúpula petista acredita que o socialista esteja adiando sua decisão de recuar à candidatura no intuito de conseguir vantagem política e mais espaço no governo. 

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