terça-feira, abril 22, 2025
21.9 C
Vitória
terça-feira, abril 22, 2025
terça-feira, abril 22, 2025

Leia Também:

Eleição para presidência da Assembleia segue indefinida

Faltando cerca de duas semanas para a eleição da presidência da Assembleia, a disputa segue indefinida. Três grupos disputam o apoio do plenário para a votação que será no próximo dia 2 de fevereiro. Mas os movimentos trazem mudanças significativas para todos os grupos e os deputados começam a contar os votos de cada grupo.
 
O plenário observa principalmente a movimentação do presidente atual, Theodorico Ferraço (DEM), que disputa a reeleição. Depois do episódio da devolução de R$ 25 milhões para o Executivo, o demista teria se desgastado com  o plenário porque não teria conversado com a Casa sobre a medida e ainda indicado a aplicação do recurso para seu reduto eleitoral. 
 
Ferraço estaria isolado na Casa, aguardando uma movimentação do governador Paulo Hartung (PMDB). Ele acredita que Hartung vai intervir na disputa em seu favor. Mas o governador vem adotando a cautela, por enquanto. 
 
Outro grupo é o que vem sendo puxado pelo deputado Rodrigo Coelho (PT), mas os deputados acreditam que a movimentação do petista seria em favor da candidatura do presidente da Comissão de Finanças da Casa, Dary Pagung (PRP). 
 
O candidato não é o petista, porque há resistência do plenário ao partido na disputa pela presidência. Daí a escolha de Dary que não tem arestas a aparar no plenário e tem trânsito com o governo do Estado. Mas o nome de Dary não passa bem pelo plenário. O grupo, que hoje tem 16 deputados entende que o candidato do outro bloco não tem condições de criar um canal de interlocução independente em relação ao Executivo, dado o seu perfil subserviente.
 
No bloco de 16 deputados, o nome de Josias da Vitória (PDT) ainda é o que mais agrega, mas os parlamentares estudam alternativas. Nesta terça-feira (20), o pedetista que já tem o apoio de seu partido para a disputa, desde que não se fale em oposição, vai se encontrar com o governador Paulo Hartung.
 
Outro fator que também mexe com o grupo é a discussão sobre o Orçamento 2015. Os parlamentares entendem hoje que os dados passados pelo governador são mais próximos da realidade do que a peça feita pelo então governador Renato Casagrande. 
 
A posição de endoçar a peça ajustada por Hartung em detrimento da de Casagrande, é também um indicativo para mostrar ao peemedebista que o bloco não tem mais compromissos com o socialista. Isso não significa, porém, que o os deputados pensem em aderir a um discurso de harmonia com submissão. O grupo segue firme no propósito de manter uma interlocução com o governo do Estado, com independência e fortalecimento do Legislativo. 

Mais Lidas