No próximo dia 19 de dezembro os eleitos e os suplentes na disputa eleitoral deste ano serão diplomados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Em fevereiro, os deputados estaduais tomam posse e iniciam a nova legislatura. À espreita estão aqueles que não se elegeram, mas estão no topo da lista de suplência. A expectativa desses políticos fica guardada para a eleição municipal 2016, que deve contar com uma boa porcentagem de deputados na disputa. Se tudo der certo, cinco dos parlamentares não reeleitos podem voltar para a Assembleia para fazer dois anos de mandato.
Em 2012, cinco deputados se elegeram nas disputas municipais: Rodney Miranda e Luciano Pereira, ambos do DEM, passaram a comandar, respectivamente Vila Velha e Barra de São Francisco. Luciano Rezende (PPS) se elegeu prefeito de Vitória; Marcelo Coelho (PDT) assumiu Aracruz e Henrique Vargas (PRP) se elegeu prefeito de São Gabriel da Palha. Essa movimentação abriu cinco vagas para suplentes na Assembleia a partir de 2013.
Para 2016, alguns nomes começam a ser considerados como possíveis candidatos, entre os deputados estaduais. A chapa formada por PMDB-DEM e PEN é a que tem mais chances de emplacar candidatos nas disputas municipais e nela estão alguns favoritos para a disputa. Theodorico Ferraço (DEM) é um dos favoritos para se eleger prefeito de Cachoeiro de Itapemirim em 2016, assim como Guerino Zanon (PMDB), em Linhares.
O ex-prefeito de Guarapari, Edson Magalhães é nome certo na eleição municipal e também entra como favorito. Não se sabe se o deputado Marcelo Santos (PMDB), que disputou a eleição passada contra Geraldo Luzia, o Juninho (PPS), em Cariacica, vai tentar repetir a dose na próxima disputa.
A possibilidade de esses deputados virem a se eleger abre a brecha para o retorno de três deputados que estão na suplência da chapa: José Esmeraldo e Esmael Almeida, do PMDB e Atayde Armani (DEM). Além dos reeleitos, que também está na suplência, e na frente de Atayde, é o vereador de Colatina, Sergio Meneguelli (PMDB).
Jamir Malini (PTN) é outro nome que pode retornar à Assembleia Legislativa, mas para isso ele tem que torcer para a eleição de Cacau Lorenzoni (PP) em Marechal Floriano. Luiz Durão é o primeiro suplente da chapa formada por PDT e PT, mas os deputados desses partidos não terão vida fácil nas disputas municipais para as quais estão cotados.
Josias Da Vitória (PDT) disputou a eleição passada em Colatina e perdeu para o atual prefeito Leonardo Deptulski (PT), o petista está desgastado, mas o desempenho de Josias nesta eleição em Colatina deixou a desejar. Já Rodrigo Coelho (PT) deve ser o nome apoiado pelo prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Carlos Casteglione, mas não será fácil enfrentar Theodorico Ferraço, que teve uma votação substancial no município em outubro passado. Mas se algum revés acontecer e os dois deputados se elegerem, além de Durão, o vereador da Serra Nacib, que teve apoio de Sérgio Vidigal na campanha, fica contemplado.
Se Raquel Lessa (SD) disputar a eleição em São Gabriel da Palha, como vem sendo cogitado, dará vaga ao ex-secretário de Saúde do governo Paulo Hartung, Anselmo Tozi (PSDB). Gildevan Fernandes (PV) pode disputar a eleição em Pinheiros ou em Conceição da Barra. Em caso de vitória abre cadeira para o delegado Danilo Bahiense (PR).
Ainda entre os cotados para a disputa municipal está o ex-prefeito de Barra de São Francisco Enivaldo dos Anjos (PSD), que abre vaga em caso de vitória para Hilario Roepke (PPS). Como Amadeu Boroto (PSB) está no segundo mandato em São Mateus e o deputado federal Jorge Silva (Pros) é favorito na disputa, a possibilidade de Freitas disputar a eleição não pode ser descartada para proteger seu capital no norte do Estado. Quem observa essa movimentação é a Max da Mata (PSD), o segundo suplente desta coligação.
Em Linhares, a vice-prefeita e agora deputada Eliana Dadalto (PTC) teria muita dificuldade em enfrentar uma eleição contra o favoritismo de Guerino Zanon, mas o radialista e ex-vice-prefeito de Colatina, Cirilo de Tarso (PTdoB) torce para ela, já que é o primeiro suplente da coligação.
