Entrevistado do ESTV – 2ª edição desta quarta-feira (20), o ex-governador Paulo Hartung (PMDB) abriu sua fala prestando solidariedade à família do deputado estadual Glauber Coelho (PSB). Nos seis minutos da entrevista, explicou o motivo do rompimento com seu sucessor, Renato Casagrande (PSB).
O ex-governador negou que sua candidatura seja um projeto pessoal e defendeu que a colocação de seu nome na disputa contribui para o debate democrático na eleição.
Ao ser questionado se o grupo dele também teria responsabilidade nas críticas que ele vem fazendo ao atual governo, já que grande parte de seus aliados integrou a equipe de Casagrande, Hartung disse que o governador teve total liberdade para montar sua equipe e que, quando deixou o governo, em 2010, se dedicou à economia porque não queria o titulo de “ex-governador palpiteiro”.
Ele justificou o rompimento fazendo uma comparação com o cenário nacional. Ele destacou que quando o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos colocou seu nome à disposição do partido para a disputa presidencial, o PSB participava do governo Dilma Rousseff (PT). “Porque lá pode e aqui não?”, questionou.
O ex-governador foi questionado sobre a segurança. Em 2009, quando ele estava no governo, houve picos de violência no Estado. Embora tenha ficado oito anos no governo, Hartung adotou o discurso da quebradeira para tentar justificar a ausência de um programa de governo voltado para o combate à violência. O ex-governador terminou a entrevista afirmando que, caso eleito, não retomará o pedágio da Terceira Ponte.