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Empate na eleição interna da Câmara da Serra favorece bloco de Audifax Barcelos

A divisão da Câmara da Serra em dois blocos políticos, um ligado ao prefeito Audifax Barcelos (Rede) e outro ao ex-prefeito e deputado federal Sérgio Vidigal (PDT), envolve a eleição da Mesa Diretora prevista para o próximo dia dois de junho, que exerce forte influência nas eleições municipais. 
 
O atual líder do prefeito Audifax Barcelos, vereador Luiz Carlos Moreira (MDB), pode ser o próximo presidente da Câmara, caso permaneça o cenário atual do plenário, com 11 vereadores de cada lado. A votação já tem data marcada, mas pode ser antecipada.
 
O presidente Rodrigo Caldeira, que apesar de ser da Rede é ligado ao ex-prefeito Sérgio Vidigal, articula para antecipar a eleição e, caso consiga, reforçaria sua estratégia visando o enfraquecimento dos adversários, que não teriam tempo hábil para fechar as composições partidárias. 
 
A Mesa Diretora comandará o Legislativo do município de 2019 a 2020, período de eleições municipais, quando voltarão à disputa pelo comando da Serra as duas principais lideranças: Sérgio Vidigal e Audifax Barcelos.
 
Por ser o mais antigo em exercício na atual legislatura, Moreira assumirá se a votação terminar empatada, de acordo com o regimento interno da Casa. Caldeira é candidato à reeleição e deve enfrentar um integrante do grupo contrário, formado pelos vereadores Basílio da Saúde (Pros), Miguel da Policlínica (PTC) e Fábio Duarte (PDT).
 
Luiz Carlos Moreira, político experiente, que já foi deputado estadual por três mandatos e atualmente exerce o segundo mandato de vereador, sendo líder do prefeito Audifax Barcelos pela segunda vez, surge como a alternativa legal em caso de empate.
 
Os conflitos na Câmara da Serra começaram desde a sessão que elegeu a Mesa Diretora comanda pela vereadora Neidia Maura Pimentel (PSD), do grupo do prefeito Audifax Barcelos, atualmente afastada pela Justiça por estar envolvida em denúncia de extorsão e peculato.  
 
Antes do afastamento definitivo, em março desse ano, ela conseguiu retornar à Presidência da Casa por duas vezes, após denúncias de ilegalidade na disputa interna.
 
O afastamento de Neidia aumentou o clima de conflito entre os vereadores, agravado com a decisão de um grupo de vereadores de paralisar os trabalhos, ausentando-se das sessões. Eles só retornaram mediante mandado de segurança impetrado pelo prefeito Audifax Barcelos, acatado pela Justiça. 

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