Segunda, 06 Mai 2024

Enquanto Hartung blefa usando Lula, Casagrande tenta fechar com Aécio

Enquanto Hartung blefa usando Lula, Casagrande tenta fechar com Aécio
As movimentações nacionais continuam sendo um componente importante nas articulações da campanha na disputa eleitoral no Estado este ano. Tanto o governador Renato Casagrande (PSB) quanto o ex-governador Paulo Hartung (PMDB) buscam na imagem das lideranças envolvidas na eleição presidencial pressionar o mercado político do Estado para que se defina em relação à disputa  presidencial.
 
A semana começou com a possibilidade de o governador Renato Casagrande se encontrar com o presidenciável tucano Aécio Neves para fechar de vez a composição entre PSB e PSDB no Estado, articulação que o próprio Aécio havia costurado com o presidenciável socialista Eduardo Campos, em São Paulo, durante os atos públicos de 1º de Maio. 
 
A ideia era atrair logo o partido para a chapa palaciana, mostrando que Casagrande já havia cumprido sua parte do acordo, abrindo mão da neutralidade, que atraía o PT e declarando apoio à candidatura de Eduardo Campos. O governador oferece uma composição proporcional atraente que pode garantir duas vagas de deputado federal e até três cadeiras na Assembleia Legislativa para a coligação. 
 
O ex-governador também buscou na disputa presidencial uma forma de abrandar as movimentações no Estado. Os reflexos do suposto encontro que a presidente Dilma Rousseff teria agendado e depois desmarcado com o ex-governador Paulo Hartung e, posteriormente, o encontro do ex-prefeito de Vitória, João Coser, com o ex-presidente Lula, seria uma maneira de frear as especulações sobre os nomes do PT para a disputa ao governo do Estado, o que já decretaria a inviabilidade da articulação do PT e PMDB na disputa. 
 
Na verdade, há muita inconsistência de ambos os lados. Se a maioria do PSDB é favorável ao acordo com o PSB, o presidente do partido no Estado, César Colnago ainda alimenta a possibilidade de o partido se unir ao ex-governador. Já no palanque do PMDB, o desempenho da presidente Dilma Rousseff com o eleitorado neste primeiro semestre faz com que os meios políticos não acreditem que Hartung venha a se comprometer com um palanque de risco como o do PT. 

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Comentários: 1

José Vieira dos Santos em Quarta, 29 Setembro 2021 15:41

Qualquer pessoa de bom senso percebe que as eleições de 2022 já estão polarizadas entre Bolsonaro e a corrupção, muito bem representada por Lula e a corriola de bandidos que vão lhe dar palanque nos Estados. Os candidatos aos governos dos estados terão que escolher entre ume outro. Não acredito que Paulo Hartung vai aceitar formar o palanque da bandidagem. Quem fechar com o PT no Estado vai perder a eleição. Na verdade aqui no Espírito Santo já está polarizado entre Carlos Manato e Casagrande.

Qualquer pessoa de bom senso percebe que as eleições de 2022 já estão polarizadas entre Bolsonaro e a corrupção, muito bem representada por Lula e a corriola de bandidos que vão lhe dar palanque nos Estados. Os candidatos aos governos dos estados terão que escolher entre ume outro. Não acredito que Paulo Hartung vai aceitar formar o palanque da bandidagem. Quem fechar com o PT no Estado vai perder a eleição. Na verdade aqui no Espírito Santo já está polarizado entre Carlos Manato e Casagrande.
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