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Erick Musso já teria os votos para ser eleito presidente da Assembleia

A eleição do deputado Erick Musso (PMDB) para a presidência da Assembleia está cada vez mais consolidada no plenário. Pelas contas de alguns deputados, o peemedebista já teria mais do que o mínimo necessário para ser eleito: 16 votos, maioria simples. O desafio agora é manter esses votos até o próximo dia 2 de fevereiro, quando acontece a eleição para a Mesa Diretora.

Como essa definição acontece com bastante antecedência, a possibilidade de a candidatura perder força às vésperas da escolha é considerada por alguns analistas. Por isso, o trabalho para ampliar a base de eleitores no plenário continua e a movimentação para a distribuição dos demais espaços da Mesa Diretora e, principalmente, das comissões permanentes da Casa, deve influenciar nessa manutenção dos votos.

Outra ação que deve influenciar também é o papel que o atual presidente da Casa, Theodorico Ferraço (DEM), terá nessa discussão. Para os deputados, sem condições de garantir sua reeleição para o quarto mandato à frente da Casa, a tendência é de que Ferraço se acomode também no grupão, assim como o atual primeiro secretário da Mesa Diretora, Enivaldo dos Anjos (PSD).

Esse talvez seja um dilema a ser debatido até o dia 2. Musso se fortalece no debate eleitoral porque os deputados não querem mais concentração na distribuição dos cargos da Mesa Diretora. Só Ferraço teria mais de 60 cargos indicados por eles. Só para se ter uma ideia, Cacau Lorenzoni (PP), segundo secretário da Mesa Diretora, eleito prefeito de Marechal Floriano, na região serrana do Estado, estava tentando articular a manutenção dos seus cargos, mesmo estando fora da Casa.

Musso seria hoje o único candidato à presidência. Embora Ferraço esteja tentando ainda reconquistar alguns votos perdidos e ainda tenha um certo capital de votos, o palanque do presidente atual está sendo esvaziado. Mas se o peemedebista não conseguir driblar os interesses dos deputados não está totalmente seguro.

Afinal, para os deputados, a concentração de cargos seria o único demérito do demista para a reeleição e se houver qualquer deslize na movimentação de Musso, Ferraço pode voltar ao jogo, já que ainda haverá, a partir de segunda-feira (23), uma semana e meia de discussão para a eleição do dia 2 de fevereiro.

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