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Escolha de diretores de Escola esquenta clima na Câmara de Vila Velha

Nesta terça-feira (24), a prefeitura de Vila Velha dá posse aos novos diretores das escolas públicas do município, que cumprirão “mandato tampão”. O mandato dura até a administração preparar a eleição direta, prevista para ocorrer ainda neste primeiro semestre de 2017. A prefeitura deve enviar à Câmara um projeto de lei restabelecendo a eleição direta para diretores de Escola.

Na sessão dessa segunda-feira (23), o assunto repercutiu na Câmara. Durante o horário reservado aos oradores, o vereador Bruno Lorenzutti (PTN) usou a palavra para chamar atenção do colega Heliosandro Mattos (PR). Isso porque, na semana passada, o vereador do PR elogiou a decisão do prefeito Max Filho (PSDB) em cancelar o processo seletivo para a escolha de diretores de escolas municipais, dando a entender que todos os vereadores apoiassem a decisão.

No final da sessão dessa segunda-feira (23), a vereadora Patrícia Crizanto (PMB) tocou no assunto. Ela apoiou Lorenzutti sobre o processo seletivo e a escolha dos diretores das escolas municipais. Patrícia também defendeu a individualidade de opiniões da Casa.

Os vereadores Reginaldo Almeida (PSC) e  Ricardo Chiabai (PPS) também entraram na polêmica da escolha dos diretores escolares. O vereador Reginaldo Almeida defendeu a realização imediata de eleições diretas para os cargos. Ele também cobrou providências, por parte da Comissão de Educação da Câmara, para apurar possíveis irregularidades no processo seletivo da Educação.

Chiabai, que é presidente da Comissão de Educação da Câmara, respondeu o colega, explicando que a prerrogativa da escolha é do prefeito, a não ser que haja um processo de escolha por eleições diretas, envolvendo a comunidade escolar.  ???Não posso agora, passados apenas 20 dias do início de seu mandato, levantar suspeições ou fazer críticas quanto aos critérios que ele [prefeito] definiu, dentro de suas atribuições legais, a respeito deste assunto???, disse Chiabai.

O vereador defendeu, porém, a realização das eleições diretas para diretores escolares no prazo de 60 dias. ???Caso seja comprovada alguma falha ou irregularidade na definição e no respeito aos critérios adotados para este processo seletivo, aí sim a Comissão de Educação desta Casa de Leis tomará as providências. Mas até lá, vou dar um voto de confiança no prefeito Max Filho???, afirmou.

As discussões foram acaloradas e para tentar amenizar o clima, o presidente da Casa, vereador Ivan Carlini (DEM), sugeriu a convocação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Espírito Santo (Sindiupes) para discutir o assunto com o prefeito e com o secretário de Educação, Roberto Belling, com o objetivo de buscar um entendimento.

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