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Esquerda define ações conjuntas contra o governo Michel Temer

Com a finalidade de formalizar uma frente em defesa da democracia, lideranças de partidos de esquerda, centrais sindicais e movimentos sociais se reúnem na noite desta quinta-feira (15) para traçar ações em defesa da democracia e contrária ao governo de Michel Temer. 
 
A reunião plenária, marcada para as 18 horas, será realizada no espaço social do Sindicato dos Bancários, em Vitória, com a participação de representantes do Psol, PT, PCdoB, PDT, e da Central dos Trabalhadores do Brasil (C TB), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA). Na ocasião, serão definidos os próximos movimentos, que começarão no dia três de março próximo. 
 
Lideranças do PDT, partido do presidenciável Ciro Gomes, também foram convidadas para o ato, mas até esta quarta-feira (14), ainda não haviam definido se aceitariam participar. Seguem a tendência das discussões em nível nacional. 
 
Como ocorre nacionalmente, no Espírito Santo a tendência é a formação de uma articulação conjunta da esquerda quando se trata de movimentos em defesa da democracia e contrários ao governo de Michel Temer, de forma separada das ações de cunho eleitoral.    
 
A histórica divisão da esquerda começou a tomar um rumo diferente, depois da deposição da presidenta Dilma Rousseff, em 2016, e da criminalização do PT e dos partidos contrários ao governo de Michel Temer.
 
Dirigentes partidários optaram por ações conjuntas, embora ainda permaneçam núcleos de divisão significativos. “As conversas estão em fase bastante adiantadas”, comemora o dirigente petista, Perly Cipriano. Ele defende a união das forças contra o governo de Michel Temer, cuja aceitação popular é quase zero. 
 
A divisão da esquerda no Brasil é um fato que escapa ao entendimento.  Na atual fase, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, líder nos cenários pesquisados na corrida presidencial, precisava do apoio de todos, os partidos de esquerda lançaram candidatos a presidente da República. 
 
Até mesmo tradicionais aliados do PT e de Lula, como PCdoB e PDT, que ganharam relevância nos governos Lula e Dilma, e o Psol, que nunca participou de governos do PT, mas combateu a deposição de Dilma, resolveram lançar candidaturas próprias.

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