Quarta, 01 Mai 2024

Estratégia do PSDB para 2014 complica posicionamento de lideranças

Estratégia do PSDB para 2014 complica posicionamento de lideranças

A crise no PSDB da Capital chama atenção para as movimentações políticas do partido para o próximo ano. Sem um nome de peso para uma disputa majoritária, o partido deve apostar suas fichas na disputa proporcional, mas a estratégia que o partido estaria montando pode não agradar suas lideranças.



O presidente regional da sigla, César Colnago, vai disputar a reeleição para a Câmara dos Deputados, mas o partido vem fazendo uma conta para a chapa de deputado federal que incluiria suas maiores lideranças. A movimentação incluiria ainda uma aliança com PMDB, DEM e, caso consiga se consolidar, com a Rede.



Além de Colnago, o PSDB teria a intenção de colocar na cota da disputa federal Luiz Paulo Vellozo Lucas e Max Filho. Pela Rede viria Guerino Balestrassi. Caso o partido da ex-senadora Marina Silva não vingue,  Balestrassi disputaria a vaga pelo PSDB.

Mas o partido não está considerando nessa movimentação a capacidade e a necessidade de cada uma dessas lideranças. Max Filho, por exemplo, está sem mandato desde 2008, quando deixou a prefeitura de Vila Velha. Na eleição passada, não conseguiu se eleger para a Câmara dos Deputados e precisaria de um mandato na disputa do próximo ano para retomar seu lugar no cenário político.



No caso dele, a disputa para a Assembleia seria a melhor opção. Uma disputa mais fácil. Luiz Paulo teria uma disposição para disputar a Assembleia, mas também estaria sendo cotado nessa chapa de federal. No caso dele, a reflexão é se a disputa para estadual seria adequada para uma liderança de sua importância.



O problema é que se a ideia é fortalecer a chapa para que o partido consiga duas cadeiras na Câmara, o partido vai sacrificar alguns de seus quadros que poderiam ter o espaço garantindo com outra acomodação.



Esse é mais um elemento que vem engrossando o caldo da arrumação do partido, com vistas à convenção estadual que acontece no próximo dia 20. Desde que o partido perdeu a prefeitura de Vitória, em 2004, o ninho tucano tem se desidratado politicamente no Estado. A eleição do próximo ano tem a função de recolocar o partido em um patamar político mais elevado no Estado, mas para isso precisa da estratégia e do leque de alianças correto para não sofrer um novo revés.

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Quinta, 02 Mai 2024

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