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Euclério Sampaio assume vaga na CPI do Pó Preto

O deputado Euclério Sampaio (PDT) foi confirmado na quinta vaga da CPI do Pó Preto. A vaga foi aberta com a renúncia do deputado Bruno Lamas (PSB). A confirmação foi feita pelo presidente da Assembleia, Theodorico Ferraço (DEM), na sessão ordinária da manhã desta quarta-feira (11) e seguiu a regra da proporcionalidade.
 
Na sessão dessa terça-feira (10), a vaga foi distribuída para o PMDB, mas o deputado Marcelo Santos, que já havia aberto mão da suplência na comissão, também recusou a vaga de titular. O deputado recebeu financiamento de campanha das empresas que são alvos das investigações da CPI. O deputado Hércules Silveira foi a segunda opção do partido, mas o deputado afirmou que preferia se dedicar à Comissão de Saúde, da qual é o presidente. 
 
A vaga então foi distribuída para a segunda maior bancada da Casa, o PT, que se prevaleceu do prazo regimental de 48 horas para discutir em bancada, mas definiu por abrir mão da cadeira. Como o PRP, que divide com o PT o título de segunda maior bancada já tem assento na Comissão, a vaga foi distribuída para o PDT, que indicou Euclério Sampaio. 
 
Como o deputado tem mostrado um comportamento governista, diferentemente de suas outras passagens pela Assembleia, seu nome foi bem recebido. Para os meios políticos, a presença do pedetista na CPI é mais uma forma de o Palácio Anchieta manter as investigações sob o controle do governador.
 
Requerimento 
 
Houve mais uma manobra do presidente da Assembleia Theodorico Ferraço com relação ao requerimento da ONG Juntos SOS ES Ambiental. O requerimento encaminhado à Mesa Diretora, pede a suspeição dos membros da CPI que receberam financiamento das poluidoras. Ferraço encaminhou o documento à Procuradoria da Casa, sem antes, porém, ter lido o requerimento no Expediente, o que fere o Regimento Interno da Assembleia. 
 
O Regimento obriga que, no expediente, as petições recebidas pela Assembleia que irão ser despachadas pelo Presidente sejam lidas. A regra está prevista no Art. 116, que trata do Expediente, afirma no parágrafo 3º, que a leitura deve conter sumários de ofícios, representações, petições, memoriais, convites e outros documentos dirigidos à Assembleia Legislativa, os quais serão despachados pelo presidente.
 
O documento foi protocolado no último dia 2 e pede a suspeição dos membros da CPI do Pó Preto que receberam doações de empresas poluidoras.  O pedido tem como principal alvo o deputado Gildevan Fernandes (PV), já que Marcelo Santos (PMDB) e Bruno Lamas (PSB) já renunciaram aos seus cargos no colegiado, respectivamente como suplente e membro efetivo da CPI.

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