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Férias de Casagrande não devem paralisar movimentação eleitoral

A Assembleia Legislativa recebeu a mensagem do governador do Estado, Renato Casagrande, comunicando que se ausentará do País no período de 09 a 16 deste mês. A mensagem foi lida no Expediente da sessão desta  quarta-feira (5). Embora seja hoje a maior lideranças política do Estado, as curtas férias do governador, porém, não devem paralisar as discussões do processo eleitoral em curso. 
 
Com o apoio da maioria dos partidos, o palanque de Renato Casagrande está consolidado e em sua ausência, os partidos devem manter o foco nas acomodações proporcionais. Para os meios políticos, também não há risco de que a viagem do governador permita a ocupação do espaço na mesa de negociação com as forças políticas. 
 
Neste sentido, a preocupação das forças políticas que orbitam o palanque palaciano será na divisão das chapas de forma que acomode as candidaturas sem causar desequilíbrio, tarefa difícil para uma chapa majoritária com tantos partidos dividindo espaço.

O governador entra em férias em um momento em que as conversas estão encaminhadas na discussão majoritária. Além disso, seu principal adversário, o ex-governador Paulo Hartung, tem problemas internos no PMDB para resolver. 

 
Há uma pressão que desagrada ao ex-governador para que o partido antecipe a convenção partidária para abril, o que forçaria Hartung a tomar um posicionamento sobre a disputa antecipadamente, movimento que não é do seu feitio. Mesmo tendo o controle do cenário, porém, Casagrande fica pouco tempo longe do Palácio Anchieta, o que também dificultaria grandes movimentações de seus adversários. 
 
O governador geralmente tira férias no final do ano, mas devido às fortes chuvas que atingiram o Estado em dezembro, Casagrande teve que adiar o recesso. Ele comandou as ações de emergência de atendimento às vítimas e na construção do plano de recuperação do Estado. 
 
Sua permanência nesse período no Estado, além de garantir a agilidade administrativa, ainda contribuiu para aumentar seu capital político para a eleição, o que estaria inibindo os adversários de partirem para iniciativas mais duras contra o seu palanque.
 
 
 
 
 

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