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Ferraço faz discurso para retomar controle da Assembleia

O presidente da Assembleia Legislativa, Theodorico Ferraço (DEM), se manifestou na sessão desta segunda-feira (18) sobre fatos recentes que colocaram a Casa em posição de desgaste com a opinião pública. O discurso do demista aconteceu durante o pronunciamento do deputado Gilsinho Lopes (PR).

Lopes, que é o presidente da Comissão de Segurança da Assembleia, não gostou de uma nota publicada no jornal A Gazeta deste sábado (16). A nota afirmava que o segundo secretário da Casa, deputado Roberto Carlos (PT), pretendia discutir com o presidente da Câmara de Vitória, vereador Fabrício Gandini (PPS), uma pauta comum entre Assembleia e Câmara sobre Segurança Pública.

A nota irritou não só o presidente da comissão, que se sentiu atropelado pelo colega, como também outros deputados, já que a Casa travou uma batalha contra o vereador por declarações feitas por ele no plenário do legislativo municipal na semana passada. O vereador criticou o que chamou de omissão da Assembleia na questão da segurança.

O deputado Theodorico Ferraço foi ao microfone de aparte para colocar ordem nas coisas, afirmando que está conversando com setores sociais sobre uma ampla discussão para o tema, mas deixou bem claro que quem comanda a área de segurança na Assembleia é deputado do PR, Gilsinho Lopes.

Ferraço também falou sobre uma pesquisa publicada recentemente e que apontava o descrédito da população com a função dos deputados. O deputado afirmou que não concorda com os números da pesquisa.

A situação ficou complicada na Assembleia com uma outra nota publicada no domingo (17), também em A Gazeta, com a afirmação de que Roberto Carlos e a primeira secretária da Mesa, Solange Lube (PMDB), só assinam juntos os atos da presidência, limitando os atos do presidente.

Roberto Carlos teve que se pronunciar sobre os dois pontos na Assembleia, tentou explicar seus comentários, dizendo que respeitava e reconhecia o trabalho da Comissão de Segurança e que buscou conversa com o vereador para dizer que alvo das críticas não deve ser a Assembleia.

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