Confiar algo importante a Euclério Sampaio (PDT) é sempre uma decisão de risco. A escrita se confirmou na última quarta-feira (11) na reunião da CPI dos Empenhos. Embora dominada por governistas – Freitas, que é do PSB, é o único que defende a honra do governo de Casagrande no colegiado -, o fogo amigo acabou chamuscando os planos palacianos de usar a CPI como subsídio do julgamento das contas do governo anterior na Assembleia.
Euclério saiu do controle e foi pra cima do presidente da CPI, Gildevan Fernandes (PMDB). O fraco líder do governo teve dificuldade para conter o o deputado rebelde, que é o relator do colegiado. Resultado, o imbróglio entre aliados expôs a manobra do governo e confirmou o uso político da CPI.