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Gildevan não resiste à pressão e deve deixar CPI do Pó Preto

A expectativa na Assembleia Legislativa gira em torno da desistência do deputado Gildevan Fernandes (PV) de integrar a CPI do Pó Preto. Vários motivos levaram à insustentabilidade do verde na Comissão. 
 
O principal é o fato de a CPI ter atraído a atenção da sociedade civil e aumentado a cobrança por uma resposta convincente dos integrantes do grupo.
 
O primeiro motivo que deve ter contribuído para a desistência de Gildevan Fernandes (PV) é o fato de ele ser, hoje, o único deputado membro da comissão que recebeu financiamento de campanha das poluidoras. No início do mês ONG Juntos SOS ES Ambiental protocolou um requerimento na Casa levantando a suspeição da CPI dos membros que receberam dinheiro das direta ou indiretamente da Vale e ArcelorMittal. 
 
O pedido tem como principal alvo o deputado Gildevan Fernandes, já que Marcelo Santos (PMDB) e Bruno Lamas (PSB) já renunciaram aos seus cargos no colegiado, respectivamente como suplente e membro efetivo da CPI.
 
O segundo motivo é a necessidade de aumentar a credibilidade do colegiado diante dessa pressão. Neste sentido, a saída seria para atender o pedido das entidades ambientalistas de colocar o deputado Gilsinho (PR) na comissão. Gilsinho vem tentando emplacar uma investigação sobre a responsabilidade das empresas instaladas na Grande Vitória na poluição atmosférica da região e na saúde dos moradores desde 2013.
 
Pesa ainda contra a permanência de Gildevan o fato de ele ser líder do governo na Assembleia. O desgaste que vem sendo acumulado com a polêmica envolvendo a CPI poderia respingar no Palácio Anchieta. Por isso, o melhor seria afastá-lo das movimentações para, aparentemnte, desvincular o governo da CPI.

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