O parecer do deputado Sérgio Majeski (PSDB) contrário ao Escola Viva foi derrubado essa semana na Comissão de Ciências e Tecnologia. A estratégia do governo era impor uma derrota à voz dissonante na Assembleia desfavorável ao projeto. A classe política sabe que agora a aprovação é iminente. Pode acontecer a qualquer momento: antes ou depois do recesso.
Independentemente da aprovação, o projeto já nasce com o selo de “farsa”. Alunos, pais e professores perceberam que podem ser fortes unidos. Durante essas semanas de debate, alunos e professores foram para as ruas, ocuparam as galerias da Assembleia e incomodaram o Palácio Anchieta e os deputados governistas.
Embora o governo tenha feito tudo para desqualificar o deputado, o movimento de resistência ao projeto credenciou e fortaleceu Majeski como interlocutor da comunidade estudantil na Assembleia.