O PT de Vitória só deve definir o candidato que disputará a eleição na Capital em meados de maio, mas internamente as conversas estão esquentando. Os comentários nos bastidores das discussões são de que o nome do grupo do ex-prefeito João Coser para a disputa interna deve ser alterado, porque o ex-secretário de Saúde do município Luiz Carlos Reblin teria jogado a toalha.
A expectativa é de que mesmo que Reblin não dispute, o grupo coloque outro nome para o enfrentamento interno, provavelmente, um nome ligado à Democracia Socialista, do ex-secretário de Turismo Alexandre Passos. No jogo político travado entre o grupo do governador Paulo Hartung, de quem Coser é aliado e o ex-governador Renato Casagrande, a avaliação dos meios políticos é de que o grupo teria um nome apenas para não atrapalhar esse jogo.
Mas dentro do partido nem todo mundo pensa assim, aliás, grande parte não compartilha desse pensamento. O PT de Vitória tem ainda um bom capital político na cidade e o enfrentamento nacional com o PSDB, em meio a uma conjuntura política que coloca o partido em foco, exige uma candidatura de defesa do partido, até porque a disputa em Capitais chama a atenção da nacional do partido.
O partido já tem um nome colocado para a disputa. Em fevereiro passado o professor Max Dias lançou pré-candidatura com o apoio das correntes Articulação de Esquerda de Iriny Lopes, CNB DEPAR de Perly Cipriano, de coletivos independentes e de entidades de juventude e do movimento estudantil.
A ideia era de que o partido realizasse uma série de três debates internos em abril para escolher o nome do partido na disputa. Mas a conjuntura nacional estaria dificultando o início das atividades. Em meados de maio o partido deve bater o martelo sobre a candidatura.