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Grupo independente da Assembleia perde terreno na disputa à presidência

A menos de 20 dias para a eleição da presidência da Assembleia, os ventos continuam favoráveis à recondução de Theodorico Ferraço (DEM) para o cargo. Entre os deputados que apoiam o demista, o que tem sido discutido são as demais acomodações da Mesa, já que a cabeça de chapa estaria certa.

Apesar dos cuidados do atual presidente, na Casa, ainda não se reconhece outro nome em condições de oferecer aos deputados o que eles precisam: proteção para a disputa de 2018. Outro movimento que é favorável a Ferraço é o fato de o Palácio Anchieta não ter sinalizado qualquer movimento em favor de outro nome da Casa. Mesmo algumas rusgas apresentadas pelo líder do governo, Gildevan Ferandes (PMDB) são entendidas como movimentos próprios, sem o aval do governo.

Além disso, a articulação para a formação da chapa de Ferraço estaria sendo organizada pelo vice-líder do governo, Erick Musso (PMDB), embora ele negue. Musso estaria se movimentando de olho em uma das secretarias. Para  o grupo, o importante no momento é costurar muito bem as duas vices, para o caso de Ferraço ter de abdicar do cargo em 2018.

O nome do primeiro e do segundo vices são importantes para que haja segurança por parte do Executivo. Isso porque se houver desincompatibilização do governador Paulo Hartung (PMDB) e  do vice César Colnago (PSDB), em 2018, Ferraço teria de assumir o governo, o que prejudicaria uma eventual candidatura do filho, Ricardo Ferraço (PSDB) ao governo.

Daí a importância do primeiro vice, que assumiria o governo e do segundo, que passaria a ser o presidente da Assembleia, mantendo o controle tanto do governo quanto do Legislativo no grupo do governador Paulo Hartung. Essas costuras é que são acompanhadas de perto pelo Palácio Anchieta.

Se no grupo dos independentes essas movimentações futuras não são problemas, pois não há incompatibilidades, há a questão da confiança mesmo, alguns desses parlamentares têm buscado debater mais a ocupação de cargos do que a representatividade dos deputados e a mediação com o Executivo, o que tem deixado o plenário desconfiado. O grupo que já teve mais de um terço dos parlamentares, hoje é pequeno e tem pouco tempo para tentar equilibrar forças com o grupo de Ferraço, que já agregaria metade do plenário.

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